RIO GRANDE DO NORTE
DECRETO Nº 26.027, DE 29 DE ABRIL DE
2016.
Aprova as Diretrizes para Produção dos
Serviços de Segurança Pública do Programa Ronda Cidadã e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V
e VII, da Constituição Estadual,
D E C R E T A:
Art. 1º Ficam aprovadas as
Diretrizes para Produção dos Serviços de Segurança Pública do Programa Ronda
Cidadã, na forma do Anexo Único deste Decreto.
Art. 2º O Comandante-Geral da
Polícia Militar e o Delegado-Geral da Polícia Civil designarão servidores para acompanharem
a aplicação das diretrizes de que trata este Decreto.
Art. 3º A execução do Programa
Ronda Cidadã será supervisionada pelo Secretário de Estado da Segurança Pública
e da Defesa Social.
Art. 4º Este Decreto entra em
vigor na data de sua publicação.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 29 de abril de 2016,
195º da Independência e 128º da República.
ROBINSON FARIA
Kalina Leite Gonçalves
LISTA DE SIGLAS
AISP - Áreas
Integradas de Segurança Pública
ASSECOM - Assessoria
de Comunicação
BMRC - Base Móvel
Ronda Cidadã
Cia PM - Companhia de Polícia Militar
CICC - Centro
Integrado de Comando e Controle
CIOSP - Centro
Integrado de Operações de Segurança Pública
COINE - Coordenadoria
de Informação Estatística e Análise Criminal
CPCID - Coordenadoria
de Programas para a Cidadania
DP - Distrito
Policial
GGI - Gabinete de
Gestão Integrada
NAP - Núcleo de Ações Proativas
ONG's - Organizações
Não Governamentais
PB - Ponto Base
PROERD - Programa de
Erradicação das Drogas
PMRN - Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte
PPP - Pelotão de Policiamento Proativo
PPR - Pelotão de Policiamento
Reativo
RCAVV - Ronda Cidadã
de Apoio às Vítimas de Violência
RCE - Ronda Cidadã
Escolar
RCVC - Ronda Cidadã
de Visitas Comunitárias
SESED- Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social
ZQC - Zona Quente de Criminalidade
APRESENTAÇÃO
O processo de redemocratização do Brasil a partir dos anos 80
exigiu e provocou nas instituições públicas, em particular nas organizações
policiais, intensas transformações, pautadas principalmente pela redefinição da
missão que devem desempenhar, diante de um Estado Democrático de Direito,
inserto na Constituição Cidadã de 1988.
A partir da década de 1990, e em decorrência das transformações
sociais, as corporações policiais iniciaram o gradual e paulatino processo de
rompimento com o modelo histórico até então estruturado, passando a se adequar
à nova realidade social, às modernas práticas democráticas e ao exercício pleno
da cidadania. Iniciou-se uma etapa de transição, buscando a conformação de uma
polícia de controle para polícia cidadã.
Por força da sedimentação do Estado Democrático de Direito na
sociedade contemporânea, verifica-se uma nova perspectiva conceitual de ação
positiva dos entes estatais, destinada à afirmação de direitos, à integral
proteção social e defesa da cidadania, bem como à discussão e reordenamento das
condições gerais observáveis causadoras da desordem social e da violência.
Nesta perspectiva contemporânea, a partir do ano de 2015, as ações
governamentais voltadas para a segurança pública do Estado do Rio Grande do
Norte, em seu conjunto, constituem-se em uma incessante busca pelo modelo mais
adequado para a prevenção da violência e criminalidade.
Essa busca encontra-se calcada no pensamento sistêmico, na
sinergia entre os órgãos públicos, que passam a gerir de forma articulada as
suas respectivas competências. Trata-se de um arranjo institucional complexo,
que implica na redefinição de processos produtivos e introdução de modernas
ferramentas de gestão.
À luz desta nova realidade, no Estado do Rio Grande do Norte, o
Governo através do Ronda Cidadã, lançado em julho de 2015, estabelece um
programa de Polícia de Proximidade, de forma ampla, sistêmica, participativa,
com foco na prevenção do cidadão e na valorização profissional de seus
servidores.
Isso significa para a sociedade norte rio-grandense uma conquista,
como forma de concretização das aspirações da população em ter uma Polícia que
trabalhe próxima da comunidade e na qual ela possa crer e confiar.
Assim no âmbito do Programa Ronda Cidadã, a Secretaria de Estado
da Segurança Pública e da Defesa Social – SESED, apresenta as Diretrizes para produção dos serviços de
segurança pública do programa Ronda Cidadã com intuito de condensar
orientações acerca dessa nova política de segurança pública.
Essas diretrizes, ferramenta da estratégia do Governo do Rio
Grande do Norte, aponta para a uniformização de ações, condutas e procedimentos
de forma clara, precisa e qualificada, visando aumentar a produtividade e a
qualidade dos serviços de segurança pública, gerando reflexo positivo para a
sociedade norte rio-grandense.
A Polícia de Proximidade
constitui-se, hoje, em unanimidade na segurança pública. Nas esferas federal, estadual e municipal essa filosofia ganhou,
com o passar dos anos, espaço nas decisões
estratégicas, estando presente
nos programas e planos de governos. As comunidades, policiais, acadêmicos, jornalistas e ONGs, por sua vez, mostram-se simpáticos
com o assunto.
Tal como em outros
países, nos Estados Unidos, decorrente da Polícia Comunitária (filosofia e estratégia), o policiamento
comunitário (atividade) foi sendo sedimentado nas instituições policiais e, hoje, segundo
Eck e Rosenbaum[1] é praticamente o único pensamento, atitude e ação dos
policiais e a única alternativa disponível para o gestor policial
melhorar o relacionamento da Instituição com a sociedade.
Nos países
da América Latina,
problemas já conhecidos permeiam as instituições policiais, internos e externos, especialmente a baixa estima.
Problemas esses, geralmente decorrentes do
histórico de frequente envolvimento com a repressão
nos regimes autoritários bem como, depois da
transição, a escalada
de violência, que fizeram da América Latina
a região mais violenta
do planeta.
Nesse contexto,
a Polícia de Proximidade foi se revelando
como a alternativa mais apropriada para mudança desse quadro
caótico e muitas
instituições policiais passaram
a investir em programas de polícia baseados
nessa filosofia e estratégia, adotando
o modelo comunitário de policiamento como uma boa prática para recuperar o prestígio
e a imagem institucional.
Várias experiências foram
registradas, a exemplo
das atividades com gangues juvenis
em Medellín, na Colômbia, os
projetos patrocinados pelo Instituto Latino Americano de Direitos Humanos em várias cidades; o Plano Quadrante, adotado
pelos Carabineiros no Chile e outros[2].
A ideia de uma polícia orientada para a solução de problemas junto
à comunidade e melhoria
da qualidade de vida da população, de acordo com a filosofia de polícia comunitária já praticada em diversos outros países, ganhou força no Brasil
nos anos 80, com a abertura democrática
do país e com a Constituição Federal de 1988.
No Rio Grande do Norte, o Governo do Estado, ao criar e
implementar o Programa Ronda Cidadã, a partir de julho 2015, estabelece como
prioridade uma política de segurança pública com foco no cidadão.
A partir deste ano, as Polícias vêm promovendo uma série de
mudanças em suas estruturas administrativa e operacional para buscar uma
condição que lhes permitam prestar serviços de proteção e socorro públicos com
maior eficiência.
Para a implementação do Programa, entretanto, muitas iniciativas
foram operacionalizadas pela SESED com resultados positivos, tais como: A
compatibilização circunscricional entre as Polícias Civil e Militar com a
criação das Áreas Integradas de Segurança Pública - AISP; a integração dos
órgãos com a reativação do Gabinete de Gestão Integrada - GGI; o emprego do
policiamento com bases sólidas e científica através dos indicadores fornecidos
pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais - COINE;
reativação do Centro Integrado de Comando e Controle - CICC a fim de melhorar a
gestão operacional da segurança pública; a ampliação de uma Assessoria de
Comunicação com foco na transparência das ações divulgadas; a integração das
Agências de Inteligências; a capacitação de recursos humanos; a contratação de
cursos, palestras, assessorias; a modernização de soluções tecnológicas, dentre
outras ações não menos importantes.
Em que pese esse
esforço, não podemos deixar de reconhecer, como profissionais que somos, que as
novas realidades da criminalidade e violência estão colidindo com as nossas
estruturas e com o conjunto dos valores, crenças e conceitos de operações que
até hoje mostram-se eficazes para o cumprimento de nossas missões
institucionais.
Apresentando-se como
uma verdadeira mudança de paradigmas, o programa Ronda Cidadã tem a intenção de
mostrar à sociedade norte-rio-grandense de que as ações vão além de abordagens,
apreensões de drogas, armas e prisões de infratores da lei.
Assim, o programa pretende institucionalizar no âmbito da SESED e
demais secretarias, atividades de
prevenção à criminalidade por meio de práticas de cidadania, acolhimento,
inclusão social e interação com a comunidade, sem contudo descuidar-se da
repressão qualificada tendo como parâmetro ações planejadas, integradas e
consubstanciadas nas estatísticas e análise criminal, visando o bem estar
social.
As forças policiais
agem nos efeitos e não nas causas dos problemas que agravam a crise que a
sociedade está inserida, o programa Ronda Cidadã possui uma proposta inovadora
voltada às causas.
Essas causas são
sobejamente conhecidas. Reduzindo-as através de outras políticas
socioeconômicas e de ações de cidadania compartilhadas com as demais
secretarias, a grande maioria dos efeitos reduzirão.
A ideia é de que essas
secretarias estabeleçam um calendário de atividades para serem integradas às
ações do Ronda Cidadã, com a participação dos policiais e moradores dos
territórios contemplados pelo programa.
Esta deverá ser a primeira linha
de defesa contra as mazelas sociais que leva à delinquência
À polícia cabe uma
função essencial no Estado Democrático de Direito. É função dela garantir a
ordem na sociedade. E nesse sentido devem trabalhar.
As viaturas do
programa RONDA CIDADÃ são rastreadas ininterruptamente e possuem uma tecnologia
de "cercas virtuais eletrônicas" que permite atribuir, a cada uma
delas, setores de patrulhamento com poligonais que variam em média de 1,0 a 3,5
quilômetros em espaços geograficamente habitados.
Por meio do sistema
de rastreamento, o coordenador do CIOSP e os gestores das AISP poderão
acompanhar a posição das viaturas, alertando-as sobre zonas quentes de
criminalidade, melhores rotas, pontos de interesse e mandando reforços caso
isso se faça necessário. Além disso, os trajetos de patrulhamento serão
armazenados para consultas futuras.
No Ronda Cidadã, as
AISP receberão uma Base Comunitária Móvel, instalada em veículos adaptados do
tipo furgão, possibilitando o emprego do policiamento nas Zonas Quentes de
Criminalidade (ZQC), por meio da elaboração de um Cartão Programa contendo os
dias da semana, os horários de maior incidência criminal, as rotas a serem
percorridas e os logradouros nos quais serão realizados os Pontos Bases (PB), o
que chamamos de Prevenção Ativa.
Quando considerada
imprescindível, por razão tática ou operacional, poderão ser instaladas no
setor ou grupo de setores mais unidades policiais, inclusive um maior número de
Bases Comunitárias Móveis.
Essas ações de
prevenção ativa orientadas por um Cartão Programa têm se mostrado eficaz no
controle e na redução dos indicadores de criminalidade refletindo em
credibilidade social.
Com vistas na capacitação e
valorização dos profissionais que atuarão no Ronda Cidadã, o Governo do Estado
investiu cerca de R$ 1,5 milhão em treinamentos com recursos do Programa RN
Sustentável.
Na perspectiva de integração com foco na prevenção da violência e
do crime, deverá ser criado no âmbito das Companhias de Polícia Militar
localizadas nos territórios das AISP, um NÚCLEO DE AÇÕES PROATIVAS (NAP),
composto por policiais militares e profissionais de outras áreas que facilite a
transversalidade nas questões afetas à segurança pública.
Entender o Programa
Ronda Cidadã como uma Política Pública
é essencial para que
os operadores de Segurança Pública
tenham uma ampla visão da importância deste programa para sociedade Norte
Rio-Grandense.
Compreender os fatores
que motivaram a decisão governamental no sentido de empenhar esforços para a concretização
desse programa é de elevado valor para o
envolvimento e atuação
qualificada na segurança pública do Estado.
Assim, ao longo deste tópico, faremos uma breve
abordagem sobre o conceito de Política Pública.
De acordo com Santin (2004, p. 27), “O Estado foi constituído para atender as necessidades comunitárias na
incessante busca da paz social e do bem comum”.
Diante dessas necessidades comunitárias, o Estado deve se
articular para trazer respostas a estas demandas, utilizando-se de ferramentas,
como, a arrecadação tributária, necessária para atender os gastos do governo,
seguindo todo um processo, culminando com a implementação de uma Política
Pública.
Em uma visão jurídica, Bucci (2002, p. 241) afirma que “Políticas
Públicas são Programas de ação Governamental visando coordenar os meios à
disposição do Estado e as atividades privadas, para realização de objetivos
socialmente relevantes e politicamente determinados”.
Já Saravia e Ferrarezi (2006, p. 28), em uma concepção
administrativa, Política Pública “trata-se de um fluxo de decisões públicas,
orientado a manter o equilíbrio social ou a introduzir desequilíbrios
destinados a modificar essa realidade”.
A fim de termos uma visão mais ampla de políticas públicas, de
forma a facilitar a sua concepção no programa Ronda Cidadã, podemos definir políticas públicas como qualquer manifestação do Estado, seja em
nível federal, estadual ou municipal, visando a sua teleologia.
Com essa visão, impõe-se a exigência de que o trabalho dos órgãos
do sistema de segurança pública respaldem-se em metas, objetivos e estratégias
bem definidas que permitam em sua execução constantes avaliações.
2 ASPECTOS SOCIAIS INTERVENIENTES NA SEGURANÇA PÚBLICA
É pacífico o entendimento de que questões
sociológicas e criminológicas afetam a vida em
sociedade. Por isso, para que os operadores de segurança pública compreendam os problemas da comunidade
onde atuam é necessário conhecer sobre conflitos, crimes e a sensação de insegurança.
O conflito é oriundo das interações sociais. Logo, onde existir
dois ou mais indivíduos interagindo poderá ocorrer conflito. E desta
conflituosidade, em muitos casos, é
que deriva o fenômeno da criminalidade, trazendo
consequências que demandam
ações da Segurança Pública.
Buscando uma conceituação sucinta para o conflito, pode se dizer que é “uma
contenda entre indivíduos ou grupos, em que cada um dos contendores almeja uma solução que exclui a desejada pelo adversário” (LAKATOS
e MARCONI, 1999, p. 90). Entretanto,
esta conceituação não exaure a semântica do conflito.
Outra forma de perceber este aspecto social é quando as normas são
violadas, por não serem aceitas ou
pelo desejo de modificá-las.
O conflito não é tão negativo quanto parece. Em diversas situações estas divergências de ideias e heterogeneidade de
interpretações dos fatos são primordiais para
um regime democrático, pois delas são oferecidas condições para manutenção e adequação de estruturas sociais,
econômicas e políticas.
Do exposto, pode-se observar que a grande problemática não está no
conflito como um todo, mas na
maneira de como ele é desenvolvido e solucionado. Logo, se utilizados os meios
adequados, pode-se aferir um conflito com consequências benéficas.
Conforme Rodrigues (2009, p. 76), há uma variedade de meios que
podem ser empregados para o
desenvolvimento adequado de um conflito: “persuasão racional, a influência do
prestígio, a influência da propaganda, pressão econômica ou política”.
A história revela que não existe unanimidade nos assuntos humanos
e através desta discussão pode se
observar que o conflito tem a sua função social. Porém, isto não acarreta em consentir um conflito que
derive violência ou criminalidade, pois estes
fenômenos não são viáveis em um Estado Democrático de Direito.
Buscando uma definição jurídica para o crime, dizemos que é uma
violação dolosa ou culposa da lei penal. Dentro de uma visão sociológica, crime
é uma violação das regras que a sociedade considera indispensável para sua
existência. Já na ótica da sociedade, do povo, é uma infração moral grave.
O crime é mais que um fenômeno social, é um episódio na vida de
uma pessoa que trará danos a outrem
nunca mais esquecidos, seja no campo patrimonial, moral ou físico.
Buscando teorias e discussões a respeito do crime, é possível distinguir correntes distintas de pensamento sobre a gênese do crime.
A primeira, denominada de biopsicosociológica, acreditava que o
argumento principal para a ocorrência do crime era a presença
de genes hereditários ligados ao
comportamento criminoso. Assim havia, no criminoso nato, características físicas reveladoras do seu comportamento
delituoso, teoria inócua, uma vez comprovado que não são as características físicas a determinar o comportamento
do indivíduo.
A segunda corrente de pensamento, de cunho marxista, entendia que
seria o meio e não o indivíduo
propício à manifestação do delito, tendo no processo capitalista o principal fator para o aumento da
atividade criminosa.
A terceira corrente criminológica, denominada de teoria econômica
do crime, tem sua fundamentação no
princípio hedonístico, do resultado máximo com o mínimo de esforço. Segundo esta teoria, quanto maior o risco no
cometimento do delito, menor seria o
encorajamento à prática de algum crime.
E a quarta
e última corrente
é a da teoria multifatorial, a qual acredita
que o delito seja resultado de múltiplos fatores. Esta nova visão
rompe com os determinismos, unilateralismos
biológicos, psicológicos ou sociológicos na explicação da origem da criminalidade, evidenciando a complexidade do delito e a necessidade de tratá-los mais pormenorizadamente.
Estes multifatores podem ser sintetizados em cinco elementos
condicionadores da
criminalidade: o poder, o desenvolvimento, a desigualdade, a condição humana e
o sistema penal.
A sensação de segurança é condição fundamental para a sociedade
conviver e viver com qualidade de vida.
Assim, para proteger este bem público existem inúmeras garantias jurídico-sociais a serem preservadas pelo Estado.
Para o alcance desse bem público, são obrigatórios o respeito à
lei e à manutenção da ordem pública.
Desta forma, o Direito torna-se um dos meios de controle social formal, trazendo
a ideia do justo e fazendo com que os cidadãos creiam no respeito à legalidade, fazendo a justiça prevalecer e permitindo a organização da vida em
sociedade.
O compartilhamento desta sensação de segurança exteriorizada por
toda estrutura social evidencia como
estão seguindo a segurança pública em uma sociedade.
Entretanto, quando se fala em sensação de insegurança, a recíproca
não é a mesma. Conforme Rodrigues
(2009, p. 84), “o sentimento de insegurança pode se alastrar artificialmente por conta de desinformações ou
informações errôneas e tendenciosas sobre
aspectos da realidade delitiva de um país”.
Nesse aspecto, os meios de comunicação em massa têm um papel fundamental. Sobre essa influência, Molero (2009, apud Rodrigues, 2009,
p. 85) afirma: “os meios de
comunicação de massa
criam uma criminalidade difusa, irreal e incompreensível para a
maior parte dos mortais com a finalidade de inquietar ou fascinar a seu
público”.
Porém, nem sempre
o medo e a insegurança são inconvenientes, pois, com uma percepção justa do perigo real, o indivíduo pode tomar medidas
adequadas de proteção,
cautela e prevenção de situações que possam expô-lo a perigo,
tornando-se potenciais colaboradores dos órgãos de segurança pública na preservação
da ordem pública.
Polícia Comunitária é muito mais do que mera aproximação, é uma filosofia que busca a qualidade
de vida da comunidade. Não sendo mero assistencialismo social,
mas uma efetiva participação social, onde se buscam reunir todos os
segmentos da sociedade para o
alcance da segurança pública efetiva e o consequente bem estar social.
O art. 144 da Constituição Federal não deixa dúvida, além de embasar juridicamente, a necessidade dos órgãos do Sistema de Segurança Pública
trabalharem em parceria com a comunidade, quando estabelece: Segurança
Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos.
Outro fator a ser evidenciado é a Polícia Comunitária como uma estratégia organizacional, ou seja, exige
que seja estabelecido diretriz, objetivos e metas para a
implementação dessa filosofia.
1º Princípio: A polícia deve ser estável, eficaz e organizada,
debaixo do controle do governo;
2º Princípio: A missão básica para a polícia existir é prevenir o
crime e a desordem;
3º Princípio: A capacidade da polícia realizar suas obrigações
depende da aprovação pública de suas
ações;
4º Princípio: A polícia necessita
realizar segurança com o desejo e cooperação da comunidade, na observância da lei, para ser capaz de realizar
seu trabalho com confiança e respeito
do público;
5º Princípio: O nível de cooperação do público para desenvolver a
segurança pode contribuir na
diminuição proporcional do uso da força;
6º Princípio: O uso da força pela polícia é necessário para
manutenção da segurança, devendo agir em obediência à lei, para a restauração da ordem, e só usá-la quando a persuasão, conselho e
advertência forem insuficientes;
7º Princípio: A polícia visa à preservação da ordem pública
em benefício do bem
comum, fornecendo informações à opinião pública e demonstrando ser imparcial no cumprimento da lei;
8º Princípio: A polícia sempre agirá com cuidado e jamais demonstrará que se usurpa do
poder para fazer justiça;
9º Princípio: O teste da eficiência da polícia será pela ausência
do crime e da
desordem, e não pela capacidade de força de reprimir esses problemas; e
10º Princípio: A Polícia deve esforçar-se para manter constantemente com o povo, um
relacionamento que dê realidade à tradição de que a polícia é o povo e o povo é a polícia.
Para a sedimentação da filosofia de Polícia Comunitária é
necessário que todos na instituição conheçam os seus princípios, praticando-os
permanentemente. São eles:
a) Filosofia e estratégia organizacional
A base dessa filosofia é a comunidade. Para direcionar seus
esforços, a Polícia, ao invés de buscar ideias pré-concebidas, deve buscar, junto às comunidades, os anseios e as preocupações das mesmas, a fim de
traduzi-los em procedimentos de segurança.
b) Comprometimento da organização com a concessão de poder à
comunidade
Dentro da comunidade os cidadãos devem participar como plenos
parceiros da Polícia, na
identificação, priorização e solução dos problemas.
c) Policiamento descentralizado e personalizado
É necessário um policial compromissado com a comunidade, conhecido
pela mesma e conhecedor de suas realidades.
d) Resolução preventiva de problemas a curto e a longo prazo
A ideia é que o policial atue proativamente, antecipando-se à ocorrência. Desta forma, o seu trabalho tornar-se-á
mais eficiente e eficaz. Com isso, o número de
chamadas das Centrais de emergência tende diminuir.
e) Ética, legalidade, responsabilidade e confiança
O Policiamento Comunitário pressupõe uma parceria estabelecida
entre a polícia e os cidadãos
aos quais ela atende, com base no rigor do respeito à ética policial,
da legalidade dos procedimentos, da responsabilidade e da confiança
mútua que devem existir.
f) Extensão do mandato policial
Cada policial passa a atuar como um chefe de polícia local, com
autonomia e liberdade para tomar
iniciativa, dentro de parâmetros rígidos de responsabilidade. O propósito,
para que o Policial Comunitário possua o poder, é perguntar-se:
Isto está correto para a comunidade?
Isto está correto para a segurança da minha região? Isto é ético e legal?
Isto é algo que estou disposto a me responsabilizar? Isto é condizente com os valores da Corporação?
Se a resposta for Sim a todas essas perguntas, a possibilidade de
êxito cresce de forma expressiva.
g) Ajuda às pessoas com necessidades específicas
Valorizar a vida de pessoas mais vulneráveis: jovens, idosos,
minorias, pobres, deficientes, entre outros. Isso deve ser um
compromisso inalienável do Policial
Comunitário.
O ponto de partida é o conceito de justiça e de segurança como
sinônimo de equidade: é justa a sociedade em que todos os membros
desfrutem, de modo pleno e igual,
de um conjunto de liberdades fundamentais claramente especificadas - os direitos humanos – sem discriminação e no
grau máximo compatível com as liberdades alheias.
h) Criatividade e apoio básico
Ter confiança nos profissionais que estão na linha de frente da atuação policial,
confiar no seu discernimento, sabedoria, experiência e sobretudo na
formação que recebeu. Isso propiciará abordagens mais criativas para os
problemas contemporâneos da
comunidade.
i) Mudança interna
O policiamento comunitário exige uma abordagem plenamente integrada, envolvendo toda a organização. É fundamental a reciclagem de seus
cursos e respectivos currículos, bem
como de todos os seus quadros de pessoal. É uma mudança que se projeta com efeitos à curto, médio e
longo prazos;
j) Construção do futuro
Deve-se oferecer à comunidade um serviço policial descentralizado
e personalizado, visível e disponível, onde, a ordem não deve ser imposta
de fora para dentro, mas as
pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como um recurso a ser
utilizado para ajudá-las a resolver
problemas de sua comunidade.
Todo gestor deve buscar a união de forças destes “seis grandes”,
pois são o segredo para o sucesso de
um policiamento comunitário efetivo. São eles:
Seu papel é fundamental no sistema de Polícia Comunitária, pois
ela tem que assimilar e querer se
comprometer com o novo sistema, criando um consenso que envolva daquele que comanda
até aquele que está na linha de frente. Precisa
construir laços de confiança com a comunidade,
fortalecendo os cidadãos em geral no processo de parceria.
É a grande beneficiada no processo ao receber um policial
comunitário. Há necessidade de educá-la e prepará-la para entender o sistema, o estabelecimento de prioridades e a necessidade de participação na identificação, priorização e resolução dos problemas.
O trabalho de Polícia Comunitária deve envolver todas as
autoridades constituídas.
Embora a ação de polícia deva ser apolítica, não interessando
partido ou ideologia.
O envolvimento da comunidade de negócios pode fazer a diferença
entre a aceitação e a resistência.
Quando os homens de negócios são orientados sobre o programa, geralmente orientam seus funcionários a participarem
e, às vezes, até os cedem para apoio
em algumas atividades.
As instituições comunitárias são fundamentais para a educação
da população e também para a adequação dos serviços de
outros órgãos, visando melhor servir à
comunidade.
O enfoque pró-ativo de polícia comunitária poderá criar na organização policial
a oportunidade de contar com o apoio da imprensa. É necessário
aproveitar melhor os espaços disponíveis na pequena e média imprensa,
jornais de bairros
e rádios locais.
O grande desafio é de mudar os
paradigmas da mídia em relação à polícia.
POLÍCIA TRADICIONAL |
POLÍCIA COMUNITÁRIA |
a) A polícia é
apenas uma agência governamental responsável, principalmente, pelo
cumprimento da lei; |
a) A polícia é o
público e o público é a polícia: os policiais são aqueles membros da população que são pagos para dar atenção em tempo integral aos cidadãos; |
b) Na relação entre
a polícia e as demais instituições
de serviço público, as prioridades
são muitas vezes conflitantes; |
b) Na relação com
as demais instituições de serviço
público, a polícia é apenas uma das
instituições governamentais responsáveis pela
qualidade de vida da comunidade, dentro a
visão do sistema; |
c) O papel da polícia é se preocupar com a resolução do
crime; |
c) O papel da
polícia assume um enfoque mais
amplo, buscando a resolução de
problemas, principalmente por meio da
prevenção; |
d) As prioridades
são, por exemplo, roubo a banco, homicídios e todos aqueles envolvendo
violência; |
d) As prioridades
são quaisquer problemas que aflijam
a comunidade; |
e) A polícia se
ocupa mais com os incidentes; |
e) A polícia se
ocupa mais com os problemas e as preocupações dos cidadãos; |
f) O que determina
a eficiência da polícia é tão
somente o tempo de resposta às solicitações; |
f) A eficácia da
polícia é medida pela ausência de crime e de desordem, pela sensação de
segurança e pela confiança da comunidade, mais
que o tempo de resposta; |
g) O profissionalismo
policial se caracteriza apenas
pelas respostas rápidas aos crimes
sérios; |
g) O
profissionalismo policial se caracteriza principalmente pelo estreito
relacionamento com a comunidade, além da rapidez nas respostas; |
h) A função do
comando é prover os regulamentos e as determinações que devam ser cumpridas
pelos policiais; |
h) A função do
comando é incutir e desenvolver os valores institucionais; |
i) As informações
mais importantes são aquelas relacionadas a certos crimes em particular; |
i) As informações
mais importantes são aquelas relacionadas com as atividades delituosas de
indivíduos ou grupos, o que facilita a identificação das melhores estratégias
para tratamento do problema. |
j) O policial
trabalha voltado unicamente para a marginalidade de sua área, que representa, no máximo 2% da população ali residente; |
j) O policial
trabalha voltado para os 98% da população de sua área, que são pessoas de
bem, trabalhadoras, cidadãos e clientes da organização policial; |
k) O policial é o
do turno de serviço; |
k) O policial é da
área, conhecido, que auxilia a comunidade; |
l) A força é
empregada como técnica de resolução de problemas; |
l) A resolução dos
problemas é construída por meio do apoio e da cooperação do público; |
m) Presta contas
somente ao seu superior; |
m) O policial
presta contas de seu trabalho ao superior e à comunidade; |
n) As patrulhas são
distribuídas somente conforme o pico de ocorrências. |
n) As patrulhas são
distribuídas conforme a necessidade de segurança da comunidade, ou seja, 24
horas por dia, além da observância dos dados estatísticos. |
a) Que ele seja receptivo, tenha boa vontade no atendimento e com o cidadão;
b) Que ele conheça, respeite e faça respeitar, além de divulgar os
direitos do cidadão;
c) Urbanidade, civilidade, boas maneiras e cortesia, conforme os preceitos legais;
d) Que ele utilize os ensinamentos técnicos e táticos no relacionamento público, embasados no
ordenamento jurídico e nos preceitos éticos e
morais observando os preceitos religiosos e culturais da comunidade onde atua;
e) Que ele transmita às pessoas regras básicas de prevenção contra assaltos, furtos, quanto à
utilização de códigos de senhas em situações de perigo;
f) Que ele busque
aproximação com pessoas
que iniciam muito
cedo suas atividades
profissionais, como pedreiros, verdureiros, entregadores, açougueiros, motoristas e outros
profissionais da madrugada;
g) Que ele conheça
os serviços com plantões noturnos, como farmácias, hospitais, pronto-socorro, telefonistas,
cujos profissionais podem servir de
apoio ao trabalho policial à noite e aos fins de semana;
h) Que ele procure identificar aqueles que trabalham até mais
tarde na noite como donos de bares,
garçons, porteiros de hotel, casas noturnas e outros estabelecimentos
congêneres;
i) Que ele conheça a área onde trabalha, os acessos aos prédios e residências;
j) Na execução do policiamento e no relacionamento com a população deve agir de forma educada,
polida, atenciosa, com atitudes corretas, demonstrando postura, respeito e urbanidade sabendo
dosar o uso da força quando
necessário;
k) Tenha familiarização com os locais onde as pessoas conversam, seu modo de locomoção ao
trabalho, lazer etc.;
l) Que ele reconheça os residentes, seus itinerários e horários para transportes coletivos;
a) Pessoas que, ao verem o policial, alteram o comportamento, disfarçando, ou mudando de rumo, ou largando algum objeto, demonstrando de
alguma forma preocupação com a chegada do policial;
b) Indivíduo cansado, suado por correr, sujo de lama ou sangue;
c) Indivíduo parado ou veículo parado por muito tempo, próximo a estabelecimento de ensino;
d) Pessoas com odor característico de tóxico;
e) Indivíduo parado por muito tempo nas proximidades de estabelecimentos comerciais ou bancários;
f) Indivíduo agachado, dentro ou ao lado de veículo parado ou
estacionado;
g) Pessoa ou veículo que passa várias vezes pelo mesmo local;
h) Estabelecimento comercial com a porta entreaberta;
i) Janelas ou portas abertas em residências ou estabelecimento comercial, especialmente no período noturno;
j) Veículo que passa
em alta velocidade, com ocupantes
apavorados ou empunhando arma;
k) Carro estacionado, com motorista no volante, parado há muito
tempo no mesmo local;
l) Veículo parado, mal estacionado, luzes acesas, portas abertas,
chaves no contato;
m) Veículo em movimento que procure chamar atenção do patrulheiro através de sinais, como
luzes, buzinas, freadas, etc.;
n) Ruídos que quebram a rotina, como gritos, explosões, disparos
de arma de fogo, etc.;
o) Veículo velho com placa nova, veículo com placa dianteira
diferente da traseira;
p) Veículo com lataria
amassada ou vidros
estilhaçados, veículos com
marcas de balas na lataria; e
q) Indivíduo estranho, muito atencioso e carinhoso com crianças
nas ruas.
Uma das formas de se observar a gestão participativa é a
comunidade participando da
identificação de problemas e escolha de prioridades e, também, na avaliação do serviço executado pela polícia, através
dos Conselhos Comunitários de Cooperação de Defesa Social (CCCDS).
Os gestores das AISP deverão participar como Membros Natos dos Conselhos, orientando-os na sua mobilização, esclarecendo os seus direitos
como cidadão, o seu papel na
sociedade, buscando o controle de qualidade, desenvolvimento contínuo e atualização das ações comunitárias.
Os gestores também deverão apresentar, periodicamente, de acordo
com a necessidade de cada comunidade, os resultados dos serviços prestados para avaliação da comunidade, tornando transparente a
aplicação dos recursos públicos e seus resultados a favor da sociedade.
A troca de informações entre as equipes do Ronda Cidadã (PMRN e
PCRN), e outras secretarias, órgãos e comunidade devem ser constantes.
As Equipes do Ronda Cidadã de Visitas Comunitárias, Ronda Cidadã
Escolar e Ronda Cidadã de Apoio às Vítimas de Violência deverão produzir
relatórios, acerca dos informes colhidos e aspectos relevantes observados, que serão encaminhados aos gestores das AISP (Delegados Distritais
e Comandantes das Cia PM), respectivamente. Estes fatos devem ser discutidos no âmbito das AISP. Para isso, o gestor deve incentivar esta interação para que se torne algo rotineiro e natural.
As Equipes do Ronda Cidadã quando
observarem que a ocorrência demandada não configura delito, devem
encaminhar as demandas extra
criminais aos profissionais do Núcleo de Ações Proativas a fim de buscarem uma
resposta mais adequada ao problema, mantendo essa
ampla interação para acompanhamento da solução do problema.
A Comunidade poderá informar acerca dos problemas através de
reuniões, disque-denúncias, contatos com os policiais durante as visitas e
outros meios.
Essa troca de informações permite tanto o aprimoramento das
respostas estatais como a orientação e o aprimoramento de respostas sociais aos
fenômenos criminais ou simplesmente marginais.
Nas organizações comunitárias, organizar significa um processo
contínuo de capacitação da comunidade, incentivando a participação de cidadãos
em decisões relacionadas à melhoria
da qualidade de vida.
Existem alguns alertas para a implementação correta de estratégias
de organização comunitária. A saber:
Em alguns casos, observa-se o discurso de polícia comunitária com
o objetivo de ampliar o controle
policial sobre a área de circunscrição. O gestor, então, deve:
a) Ouvir todos indistintamente, todos são parceiros da polícia;
b) Neutralizar grupos que buscam obter privilégios pessoais e não
coletivos;
c) Trocar informações com a comunidade para concretização de ações
preventivas e educativas. Quando o
assunto for sigiloso, explicar o motivo, demonstrando a sua importância para a segurança da própria comunidade;
d) Discutir os erros com a comunidade. Isto propicia novas
alternativas e interesse na integração;
e) Vivenciar e pregar uma polícia apolítica, apartidária e não
ideológica; e
f) Evitar policiamento
privilegiado àqueles que apoiam a polícia.
Um segundo tipo de programa enfatiza os aspectos cooperativos da polícia comunitária: a polícia utiliza-se dos “olhos e dos ouvidos”
dos residentes e usuários do bairro
com a finalidade de potencializar sua capacidade de prevenir crimes
e manter a ordem.
Não há dúvida de que uma sociedade atenta e mobilizada em torno de seus problemas, favorece a qualidade do trabalho policial. A população organizada serve de alerta à instituição sobre a gravidade
de problemas e a necessidade de maior presença policial. Em regra, contudo,
nesse tipo de programa, o envolvimento dos cidadãos limita-se a realização de tarefas, não havendo uma dinâmica de
planejamento comum.
Por isso, o policial deve buscar:
a) Promover uma ampla participação da comunidade, discutindo e
sugerindo soluções dos problemas;
b) Demonstrar a participação da comunidade nas questões,
determinando o que é da
responsabilidade da polícia e o que é da sociedade;
c) Proteger os reais parceiros da polícia, não utilizando-os para
ações que os exponham ao risco de vida
em atividades que são típicas da polícia ou demonstrando
eventualmente que eles sejam informantes;
d) Estimular as iniciativas locais e os trabalhos preventivos.
Mas, também, deve EVITAR:
a) Realizar o planejamento equivocado e sem orientação culminando
no surgimento de alternativas econômicas: segurança privada, sistema de
comunicações entre cidadãos de posse
(paralelo a polícia);
b) Expor membros da comunidade à marginalidade, colocando em risco
suas vidas porque são interlocutores
dos problemas locais;
c) Determinar tarefas para dissuadir ações participativas sem
nenhum resultado prático;
d) Criar campanhas com um forte conteúdo político em detrimento da
prevenção quando apoiadas por um político ou comerciante;
e) Aparecimento de pessoas objetivando cargos políticos,
utilizando como plataforma as ações
realizadas junto à comunidade, deturpando o processo;
f) A instrumentalização de pequenas tarefas
pode causar apatia
da comunidade, favorecendo
os marginais da área e grupos de interesse que desejam o insucesso de ações coletivas no bairro.
A terceira categoria, com certeza a mais importante,
caracteriza-se pela participação
ativa do público em todos os processos: planejamento local, ações preventivas e de orientação da comunidade, avaliação dos
processos e participação nas decisões de
interesse coletivo.
Ao invés de consertar viaturas
e reformar prédios,
a comunidade atua na
reeducação de suas ações, na reconstrução social do bairro,
ou seja, ações de caráter essencialmente preventivas.
Por isso, o policial deve buscar:
a) Um relacionamento de
parceria com a comunidade;
b) Estabelecer um
planejamento participativo com a comunidade onde fiquem claras as tarefas da polícia e da sociedade
na identificação de problemas e no implemento de soluções planejadas.
A permanência dos policiais o maior tempo possível trabalhando no
mesmo setor é essencial para o desenvolvimento do programa junto à comunidade,
pois, assim, serão mais facilmente identificados e reconhecidos, e conhecerão
melhor a dinâmica da comunidade naquele período.
O primeiro contato
com o cidadão é imprescindível, pois é neste
momento em que os valores de respeito e educação são
estabelecidos, criando, assim, confiança e
credibilidade no atendimento policial. Logo, saber comunicar-se, deve ser inato
ao policial para que consiga conduzir
a comunidade ao comprometimento com as causas
da Segurança Pública.
Cada viatura policial do Ronda Cidadã, incluindo as Bases Móveis,
possuem telefones de contato que deverão ser amplamente divulgados nos canais
de comunicação existentes nas comunidades. Permitindo, dessa forma, que as
solicitações sejam realizadas diretamente à unidade daquele setor, diminuindo o
tempo resposta.
Após o quarto toque sem o atendimento da unidade policial
solicitada, a ligação deverá ser, automaticamente, transferida para o CIOSP.
A comunicação do policial com o cidadão
deve ser a mais discreta
possível, pois é natural
que o comunitário sinta-se temeroso
em se relacionar com um policial sobretudo em locais tidos como áreas
vermelhas pelo medo de represarias da criminalidade.
O contato deve deixar claro que não se trata de uma abordagem
baseada na fundada suspeita, mas sim
uma tentativa de estabelecer vínculos de confiança.
Sabe-se que a primeira impressão
e a que fica, por isso, na verbalização o policial
devera buscar uma boa fluência, tom de voz adequado, boa dicção e ser um policial
desinibido. Para isto, o gestor deve estimular a leitura de textos em voz alta
pelos policiais.
Alguns cuidados devem ser tomados pelo policial que verbaliza:
a) Não utilizar o código Q na verbalização com o cidadão;
b) Não utilizar gírias ou expressões inadequadas; e
c) Conhecer a linguagem da sua comunidade, como exemplo formas de cumprimento características.
No contato com a comunidade, o policial deve zelar pela sua
apresentação pessoal, seja ele policial
civil ou militar,
deve também evitar gesticular com as mãos, pois esta atitude causa no cidadão uma má
impressão. Segue abaixo algumas orientações:
a) Contato amistoso e cordial, demonstrando preparo nas respostas
as dúvidas da comunidade;
b) Utilização de linguagem simples e adequada a realidade de sua
comunidade;
c) Evitar linguagem
propriamente policial.
d) Entenda bem a necessidade do cidadão para evitar
encaminhamentos inadequados; e
f) Nos atendimentos telefônicos, procure ser sereno
e preciso nas perguntas para evitar um contato longo.
O policial comunitário deve conhecer para transmitir informações
sobre:
a) Hospitais;
b) Agências Bancárias;
c) Distritos Policiais;
d) Repartições Públicas Federais, Estaduais e Municipais;
e) Terminais Rodoviário e Ferroviário;
f) Agências de Correios;
g) Pontos de Táxi;
h) Telefones Públicos;
i) Igrejas;
j) Monumentos;
k) Escolas;
l) Teatros;
m) Cinemas;
n) Hotéis;
o) Praças de Esportes;
p) Bancas de Jornais;
q) Shopping Center; e
r) Lojas comerciais famosas.
Os gestores deverão aplicar um questionário aos seus subordinados com o fito de
conhecer suas potencialidades, fazendo assim a gestão do conhecimento. Com esta
ferramenta, o gestor saberá potencializar o trabalho de cada servidor, alocando-os em funções e processos de policiamento mais adequados para que se explore o máximo de sua capacidade.
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PROGRAMA RONDA CIDADÃ |
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QUESTIONÁRIO |
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DADOS PESSOAIS |
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NOME
COMPLETO: |
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POSTO/GRADUAÇÃO: |
NOME
DE GUERRA: |
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DATA
DE INCLUSÃO NA POLÍCIA: ___/___/___ |
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IDENTIDADE
MILITAR: |
MATRÍCULA: |
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IDADE:
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DATA
DO NASCIMENTO: |
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SEXO:
MASCULINO ( ) FEMININO ( ) É HABILITADO? NÃO (
) SIM ( ) (CATEGORIA
_______) |
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MUNICÍPIO
DE NATURALIDADE: |
ESTADO: |
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ESTADO
CIVIL: CASADO(A) ( ) SOLTEIRO(A)
( ) VIÚVO(A) ( ) UNIÃO ESTÁVEL ( ) OUTROS (
) |
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RELIGIÃO:
EVANGÉLICA ( ) CATÓLICA ( ) ESPÍRITA ( ) ATEU (
) OUTRA ( ) QUAL? |
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ENDEREÇO: |
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BAIRRO: |
CEP: |
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PONTO
DE REFERÊNCIA: |
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TELEFONE: |
CELULAR: |
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EMAIL:
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ESCOLARIDADE |
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MÉDIO
COMPLETO ( ) |
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SUPERIOR
INCOMPLETO ( ) |
CURSO: |
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SUPERIOR
COMPLETO ( ) |
CURSO:
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ANO
DE GRADUAÇÃO: |
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Identificação das lideranças locais, Associações de Bairro, Instituições Religiosas, Conselhos
Escolares e outras entidades governamentais e não governamentais. Os gestores
das AISP deverão disponibilizar números para contato, bem como solicitar
endereços e telefones destes para um
agendamento de visita.
Objetivo da etapa: Estreitar laços com aqueles que são elo entre a
comunidade e a polícia.
Estabelecer contato com as lideranças. Segue abaixo um rol de
lideranças para direcionamento dos gestores das AISP no âmbito do Ronda Cidadã:
a) Integrantes dos sistemas de defesa e assistência social e de
segurança pública;
b) Associações
comunitárias;
c) Líderes religiosos;
d) Líderes comunitários;
e) Clubes de serviço e associações filantrópicas;
f) Entidades assistenciais;
g) Entidades desportivas, artísticas e culturais;
h) Representantes políticos;
i) Entidades de classe em geral;
j) Organizações não governamentais
k) A imprensa;
l) Síndicos de condomínios residenciais;
m) Universidades e Faculdades em geral; e
n) Vizinhança de locais de risco identificados.
o) Integrantes dos Conselhos Comunitários de Cooperação de Defesa
Social
Objetivos da etapa:
explicar aos líderes
este novo conceito
de se fazer polícia, convidando-os para participarem do Conselho
Comunitário de Cooperação de Defesa Social (CCCDS). É imprescindível que estas
lideranças participem de treinamento a fim de
conhecer o programa Ronda Cidadã. Outros detalhes estão especificados na parte em que tratamos do CCCDS.
Participação de todos em treinamentos sobre Polícia de Proximidade
e desenvolvimento de lideranças comunitárias, visando:
a) Esclarecimento sobre o que é a polícia comunitária com ênfase
nas estratégias do Ronda Cidadã;
b) Divulgação de material sobre polícia comunitária;
c) Apresentação da
proposta de trabalho junto à comunidade;
d) Ensinar o método
IARA, como instrumento essencial para a resolução dos problemas. O método IARA é utilizado por profissionais de
segurança pública a fim de solucionar problemas diários como: pichação,
poluição sonora, violência doméstica, tendo como base a Identificação do problema vividos na comunidade, a Análise das causas principais, Respostas com ações criativas e Avaliação dos impactos com apoio da
comunidade.
Identificação dos problemas do bairro
Em um primeiro momento é necessário estabelecer as características
específicas do local a ser trabalhado determinando os seguintes aspectos:
a) Demanda reprimida de crimes;
b) Características do
ambiente onde se concentram os crimes, tais como iluminação, limpeza,
trafegabilidade das ruas, terrenos baldios, densidade populacional;
c) População jovem; e
d) Número de jovens desempregados.
a) Coleta de
informações acerca das características socioeconômicas, geográficas e ambientais da comunidade, tais como:
1) Perfil da área (mapa preciso
da área, número
de residências, número
e tipo de comércio, escolas, igrejas, associações, postos de saúde,
área de lazer);
2) Perfil dos habitantes (idade, sexo, grau de instrução,
profissão, estado civil, se empregado);
b) Verificação de
responsáveis pela coleta de informações e locais a serem coletadas. Estas informações podem ser fornecidas pela
própria polícia, órgãos públicos, ONGs, entidades existentes no bairro, tais
como hospitais, instituições religiosas, etc;
c) Tabulação e
análise das informações. Sociabilizar as informações com a comunidade.
a) Base econômica
Verificar em que base a economia local se estabelece, quais os
planos de extensão, atitudes da comunidade em relação a esta
expansão e que crise existe entre empregados e gerência, estabelecendo, ainda,
o mercado atual de trabalho e as tendências futuras
.
b) Aspectos culturais
É
importante determinar o número e a natureza das organizações de natureza social, fraternal ou religiosa.
c) Organizações sociais
1) Conflito, cooperação ou coalizão, se houver, em relação à causa
comum;
2) Organizações que reagem contra, se houver;
3) Filiações políticas das organizações e ligações a movimentos
sociais específicos;
4) projetos e programas sociais já existentes;
5) Potencial para a criação de novas organizações
d) Funções oficiais
1) Instituições punitivas de justiça formal;
2) Abordagens não-punitivas criadas ou apoiadas pelas instituições
formais;
3) Histórico de tentativas de criação ou de apoio de programas
oficiais de prevenção do crime;
4) Coordenação e planejamento atuais que estão fragmentados ou
dirigidos de maneira centralizada;
5) Conflito ou cooperação, no âmbito interno ou entre as
instituições; relações entre as
instituições de justiça formal e as instituições sociais.
e) Manejo de Crises
1) Desastres naturais e crises sociais
que têm influído
na formação de atitudes e comportamentos;
2) Disputas de grupos rivais e sua solução ou ausência de solução;
3) Crimes sensacionais, no bairro ou na área;
4) Presença do crime organizado se houver;
5) Opiniões do público
sobre a adequação
das respostas dadas pelas autoridades em crises passadas, em
especial as relacionadas com o crime, a desordem e o medo do crime;
6) Após traçado o perfil da comunidade local, verificar quais as
dificuldades que se enfrentam para o
exercício dos direitos e garantias individuais e coletivas e o grau de segurança;
7) Registrar e analisar
os resultados que implicam nas dificuldades de se ter uma
qualidade de vida melhor;
8) Identificar os órgãos envolvidos nas questões; e
9) Desenvolver um plano inicial (esboço) contemplando os problemas
locais, os pontos de participação de cada órgão e da comunidade.
a) Após a avaliação das necessidades deverão ser fixadas as metas
b) Para quem? Onde? Quando? Como? E para quê? Fixar-se-ão essas
metas?
c) Não basta fixar metas apenas para serem cumpridas;
d) As metas deverão ter significados e que sejam interessantes à
comunidade;
e) Identificação das áreas de aceitação comum (criação ou melhoria de áreas de lazer, programas de requalificação
profissional etc.);
f) Fechamento do projeto, com a participação de todos os
segmentos, estabelecendo
responsabilidades, cronogramas e metas; e
g) Eventos que consolidem a sistematização do trabalho de polícia
de proximidade e que uma vez compreendido não será mais esquecido.
Primeiramente, como já foi citado,
é necessária a identificação de responsáveis
capazes de auxiliar na resolução dos problemas apontados, possibilitando que se atinjam as metas fixadas.
Neste ponto passa-se à sedimentação do programa mais apropriado,
com a participação efetiva de todos os
envolvidos no processo, buscando-se sempre o
caminho pelas áreas de concordância.
Seja qual for o plano
de policiamento comunitário, sempre será viável
conter as seguintes
atividades, dentre outras que sejam pertinentes:
a) Palestras sobre variados temas conforme as necessidades locais;
b) Cursos de preparação de lideranças comunitárias;
c) Debates em escolas envolvendo o corpo docente, discente
(Participação da comunidade na
escola);
d) Evento com apresentações de música dança e de grupos locais;
e) Encontros de moradores de uma rua para atividades comuns e
sociais (um chá da tarde, um bingo,
uma roda de conversa ou bate-papo etc.);
f) Educação para o trânsito nas Escolas (Polícia de Trânsito);
g) Campanhas de prevenção e orientação ao pedestre e ao motorista;
e
h) Semana de prevenção à saúde (Secretaria da Saúde).
a) Semanas cívicas, de meio ambiente e de mutirões no bairro e
finais de semana de lazer e recreação;
b) Reuniões de trabalho com as lideranças locais, com os poderes públicos locais e com a iniciativa privada;
c) Orientação com relação à medida que devem ser adotadas quanto
a:
1) Segurança pessoal de seus bens;
2) Segurança residencial;
3) Segurança em relação às crianças;
4) Segurança escolar etc.;
d) Programa de restauração do bairro (ruas limpas, árvores cortadas,
calçadas arrumadas, muros pintados, etc.);
e) Adotar medidas para a fixação
dos policiais no mesmo setor,
para melhor avaliação de desempenho;
f) Aplicar questionários de avaliação de desempenho dos policiais
do Ronda Cidadã;
g) Supervisionar e fiscalizar as atividades das unidades
operacionais no que tange a
sedimentação do policiamento comunitário, de forma a subsidiar o aperfeiçoamento do programa Ronda Cidadã;
h) Preparação e sensibilização do público interno para a nova
filosofia de trabalho;
i) Quebrar a resistência quanto ao policiamento de proximidade;
j) Proporcionar oportunidade de participar dos cursos de Polícia Comunitária para levar ao Policial um conhecimento sobre a sua
responsabilidade na execução;
k) Promover maior participação da tropa nas questões de Segurança Pública
e seu maior envolvimento com
a comunidade na solução destes problemas;
l) Estabelecer contato com o representante da comunidade;
m) Traçar perfil da comunidade para estabelecer parâmetros de
trabalho;
n) Levantamento sócio- cultural e geográfico local;
o) Levantamento dos locais de risco e repasse das informações à
comunidade;
p) Proceder levantamentos junto à comunidade dos problemas na área de atuação;
q) Fazer pesquisa junto à comunidade a respeito do seu anseio quanto à Segurança Pública;
r) Promover uma maior interação com a comunidade buscando sua
organização e formação de associações comunitárias;
s) Pesquisar e analisar
o fenômeno criminal
na área de atuação para se definir estratégias de solução dos
problemas;
t) Analisar a articulação operacional da fração e proporcionar sua
adaptação aos anseios da comunidade;
u) Avaliação da necessidade logística e de pessoal para uma eficaz implementação da Polícia Comunitária;
v) Promover reunião com os diversos
segmentos sociais propondo
trabalho a ser realizado com a cooperação deles;
w) Discutir com os demais órgãos dos poderes constituídos melhores
forma de atuação no campo da
Segurança Pública;
x) Sensibilização da imprensa e sua participação nas atividades do
Ronda Cidadã; e
y) Desenvolver marketing de divulgação das atividades do Ronda
Cidadã.
São formados por grupos de moradores que se reúnem
com autoridades públicas com o objetivo de discutir, analisar, planejar, acompanhar e avaliar a solução de seus
problemas de proteção social, contribuindo com a segurança de seus bairros e desenvolvendo campanhas educativas e
projetos sociais. (Cartilha para Capacitação de Lideranças Comunitárias-
SENASP)
“Os conselhos são formados por membros natos, efetivos e
participantes. Os membros natos são
os representantes das polícias Civil e Militar. Os membros efetivos são eleitos pela própria comunidade para
representá-la”. (Cartilha para Capacitação de
Lideranças Comunitárias, SENASP).
Os Conselhos
Comunitários de Cooperação de Defesa Social (CCCDS) serão células importantes para o desenvolvimento do Ronda Cidadã,
no âmbito da comunidade, visando
apoiar o desenvolvimento e a sedimentação da filosofia de polícia
comunitária, observados os seguintes propósitos:
a) A integração das representações da comunidade com os organismos de segurança pública e justiça, dentro
de suas respectivas competências, com o objetivo de identificar e minimizar os efeitos da
violência e criminalidade;
b) A realização de estudos e trabalhos que contribuam com a melhoria
dos serviços de segurança pública sempre com a
participação da comunidade;
c) O acompanhamento
da evolução e estruturação da doutrina de polícia comunitária, avaliando
os resultados e sugerindo aos organismos policiais alterações ou estímulos aos trabalhos de forma a
alcançar a efetividade;
d) O acompanhamento
de programas de governo que apoiem a sedimentação da doutrina de polícia comunitária, sugerindo providências de
cunho governamental, quando
necessário e apresentando sugestões;
e) O estímulo
da propagação da filosofia de polícia comunitária aos diversos órgãos do
Sistema de Segurança Pública;
f) O estímulo às
iniciativas comunitárias locais, difundindo-as em todos os Municípios, como mecanismos motivadores às outras
iniciativas;
g) Estabelecer um
ambiente propício para o recebimento e encaminhamento dos problemas locais, encaminhando aos
órgãos sugestões para problemas
apresentados;
h) Desenvolver
atividades de integração dos órgãos públicos com as diversas representações locais, com o objetivo coletivo de
implementar a filosofia de polícia
comunitária;
i) Otimizar, através
da comunicação, a atração de pessoas de boa vontade
e índole para participarem do CCCDS;
j) Promover eventos
comunitários que fortaleçam o valor da integração de esforços na prevenção criminal;
k) Desenvolver e
implantar programas de instrução e divulgação de ações de auto- proteção às comunidades;
l) Desenvolver e implantar sistemas para coleta, análise e
utilização de avaliações periódicas
dos serviços pelos cidadãos atendidos pelos organismos policiais, bem como suas reclamações e sugestões, priorizando
as pesquisas pós-atendimento, enquetes via Internet e o “Disque -
denúncia”;
m) Promover a avaliação interna
e externa da polícia comunitária, através das comissões comunitárias de avaliação.
PROCEDIMENTO |
Reunião do Conselho
Comunitário de Cooperação de Defesa Social (CCCDS) |
ATIVIDADES CRÍTICAS |
|
1. Definição do local, data e horário da reunião; 2. Conduta da reunião. |
|
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES |
|
1. Estimar o
público; 2. Definir o local
adequado, data e horário; 3. Fazer
levantamento de dados estatísticos da produtividade policial referente ao mês imediatamente anterior; 4. Escalar os
policiais do setor envolvido; 5. Presidir a
reunião mensal de segurança comunitária (Ação corretiva nº 1); 9.Definir o secretário da reunião; 6. Definir como
mestre de cerimônia da reunião um policial com boa oratória; 7. Convidar todas
as forças vivas (Esclarecimento item 1) atuantes no setor; 8. Preparar o local
da reunião; 9. Registrar o
atendimento no Centro Integrado de
Operações de Segurança Pública (CIOSP); 10. Recepcionar os
convidados; 11. Registrar em
ata a reunião e coleta de assinaturas dos presentes; 12.Iniciar as atividades da reunião; 13. Apresentar as
autoridades públicas e lideranças comunitárias presentes; 14. Apresentar os
dados dos trabalhos da Polícia; 15 Emitir
orientações de cultura de segurança (Esclarecimento item 2) aos presentes; 16. Dar a
oportunidade aos demais segmentos do poder público; 17.Dar a
oportunidade às lideranças comunitárias presentes; 18. Dar a
oportunidade às demais pessoas; 19. Divulgar o local, data
e horário da próxima Reunião 20. Encerrar a
reunião; 21. Finalizar e
informar os dados do atendimento ao COPOM. |
|
RESULTADOS ESPERADOS |
|
1. Que as forças
vivas atuantes no setor sejam congregadas; 2. Que sejam
criadas parcerias em prol da Segurança Pública; 3. Que o cidadão
seja um divulgador de cultura de segurança; 4. Que aproxime o
cidadão e a Polícia; 5. Que forneça
dados para que a Polícia possa planejar ações. |
|
AÇÃO CORRETIVA |
|
1. Caso surja
situação imprevista durante a atividade o Gestor deve solucioná-la (Sequência das ações nº 5). |
|
POSSIBILIDADES DE ERRO |
|
1. Compor mesa de
autoridades; 2. Ter ou parecer
ter: cunho religioso, político-partidário, empresarial, financeiro ou de autopromoção; 3. Permitir que uma
pessoa ou Instituição monopolize ou tire proveito
particular da reunião; 4.Permitir que a
reunião tenha o seu propósito descaracterizado para fins festivos ou artísticos; 5. Permitir que a
reunião exceda o tempo de uma hora; 6. Não controlar o
tempo de palavra dos participantes ocasionando
prolongamento da reunião; 7. Não estar
fardados os policiais militares escalados para a reunião; 8. Permitir que
pessoas mal intencionadas promovam grau de animosidade e polêmica impróprias. |
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 – Forças
vivas: são todas
as pessoas ou instituições que tem o poder de influenciar a qualidade de vida das
pessoas que moram e trabalham no quadrante, a saber: Poder Judiciário, Autoridades Políticas, Ministério Público, Corpo
de Bombeiros Militar, Polícia Civil,
Escolas Públicas e Particulares, Conselho Tutelar, Conselhos Comunitários, Associações de Moradores e outras representatividades, Igrejas,
Empresas, Imprensa e, principalmente, o máximo possível de
moradores.
Item 2 – Cultura de Segurança: consiste em informações que capacitem o cidadão a ser um agente promotor de sua segurança particular e
pública.
Item 3 – Reunião
Mensal do CCCDS: Consiste em promover Reunião Comunitária para agrupar as forças
vivas atuantes nos setores para discutir e estabelecer
parcerias em prol da melhoria da qualidade
de vida das pessoas que moram e trabalham
no quadrante com interesse direcionado para a segurança pública, com periodicidade mensal.
Uma estratégia poderosa na coleta de informações a respeito dos
problemas que interferem a comunidade e que poderá ser utilizada pelos Gestores
das AISP, são as urnas de denúncias e sugestões. O gestor deverá descentralizar diversas urnas pela
comunidade. Todo comércio, escola, igreja, entre outros, são locais potencialmente viáveis para a alocação da urna.
Semanalmente, a polícia deverá recolher estas urnas,
preferencialmente, às segundas
feiras e recolocadas no mesmo dia.
É imprescindível que exista um servidor para se responsabilizar da
tabulação destas informações. Como
estas informações serão utilizadas, será debatido no momento em que estivermos tratando sobre um método
denominado IARA.
Consiste
na forma como a Corporação se organiza, estrutura-se e articula-se operacionalmente,
nos modelos adotados
para atuação no ambiente, no modo como desenvolve o seu trabalho
policial e realiza
a sua gestão. Tudo isto, no sentido
de promover, favorecer e otimizar a atuação dos seus policiais, em que estes aumentam a proximidade com as pessoas da
comunidade, conhecendo-as, sendo conhecido, reconhecido e entendendo as dinâmicas
sociais da região.
Com isso, os
policiais possuem mais condições de auxiliar as pessoas em momentos de dificuldade, além dos casos de desordem,
violência e delito, e podem
construir laços de confiança que lhes permitirão receber as informações de que
precisam. Assim, essa proximidade
policial constitui-se de[5]:
Responsabilidade sobre o espaço geográfico onde o policial atua,
com seu contexto social, variáveis e
fatores.
O policial deve criar condições favoráveis e aproveitar
oportunidades para a aproximação com a comunidade. No planejamento, execução, comando e controle
das atividades operacionais, a lógica de responsabilidade territorial
deve prevalecer sobre a lógica
temporal, que foca apenas o período de serviço.
Entre as ações do Programa Ronda Cidadã, o redimensionamento do
território de responsabilidade e atuação, bem como a distribuição e localização das suas unidades policiais, atenderão ao
cumprimento de suas missões universais, em consonância com os planejamentos específicos.
No redimensionamento deverá ser levado
em conta fatores como: densidade demográfica, população flutuante, dimensão da
área, índices de criminalidade, e registros
de ocorrências.
As áreas passam a possuir “cercas eletrônicas
virtuais” que permitem uma maior eficácia no patrulhamento. As setorizações das áreas de Natal e
Parnamirim estão detalhadamente demonstradas na PARTE 8.
Corresponde à mesma
delimitação geográfica de uma Zona Administrativa da Capital (Norte, Sul,
Leste e Oeste), considerando a divisão do
território de Natal e Região Metropolitana, adotadas pelos órgãos públicos
estaduais e municipais.
Consiste em um espaço
geográfico equivalente, em regra, a um ou conjunto de bairros, obedecendo, obrigatoriamente,
à delimitação de cada zona administrativa.
Corresponde às divisões das Áreas Integradas em porções menores a
fim de garantir a eficácia no patrulhamento, bem como a diminuição de tempo
resposta. Cada setor corresponde, em regra, a divisão de uma AISP, em razão de
critérios específicos, a sua equivalência a um bairro não se aplicará a
todos os setores no programa Ronda Cidadã.
Os Subsetores correspondem às
divisões de um setor.
Até hoje, para efeito de diagnóstico, planejamento, controle
operacional e avaliação de produtividade, a Polícia Militar mantinha uma
estrutura de atendimento básico centralizado, considerava-se a área do Batalhão
como um todo. A partir de agora, com a criação das Áreas Integradas de
Segurança Pública (AISP) e o advento do Ronda Cidadã, a "Célula Básica de
Produção de Segurança" será o espaço geográfico da Companhia e do Distrito
Policial correspondente.
O programa busca dar autonomia às Companhias de Polícia Militar e
aos Distritos Policiais, descentralizando os recursos de pessoal e material
pertencentes aos Batalhões e às Unidades de Polícia Judiciária correspondentes.
Esse novo enfoque estrutural ainda permitirá que as polícias
aproximem-se mais da comunidade a que serve, facilitando a interação e
integração da fração de polícia com o povo. Além disto, permitirá uma ação
policial descentralizada, que a nosso ver, viabilizará uma reação aos problemas
locais em função das peculiaridades de cada um.
Mas para que isso produza efeito, será preciso priorizar e
valorizar as nossas Companhias de Polícia e os nossos Distritos Policiais.
Para essas Unidades Básicas de Policiamento deve ser carreado um
suporte de recursos humanos, logísticos e tecnológicos que lhes permitam
cumprir, com qualidade, as suas missões.
O que tivermos de melhor deverá ser alocado para as Companhias e
Distritos Policiais.
Embora alguns possam pensar ao contrário, o fortalecimento das
Unidades Básicas (Cias PM e DP), não implica no enfraquecimento das Unidades
Especializadas.
Nossas unidades especializadas irão trabalhar potencializando as
unidades de área com base nas necessidades por ela traçadas. Assim, embora
esses Batalhões passem por transformações e ajustes de missões, eles também
serão valorizados.
Dessa forma, compete aos gestores das AISP (Oficiais PM e
Delegados PC), juntamente com sua equipe e a participação da comunidade, elaborar o planejamento mensal, estabelecendo metas e formas de
redução dos índices de criminalidade
e resolução de problemas, que deverão ser levadas aos gestores dos Grandes
Comandos (CPM, CPI e CPRE) e Diretorias de Polícia Civil (DPGRAN e DPCIN).
A criação dos serviços de segurança pública no âmbito do Programa
Ronda Cidadã se deu por intermédio da conjugação das variáveis e esforços de
policiamento, agregando-lhes novos valores e conceitos, tendo por finalidade
oferecer à população ações e operações proativas e reativas de ponta, que
atendam às necessidades locais de forma “customizada” conforme a realidade e os
problemas de segurança pública.
Com enfoque na administração pública, o Programa Ronda Cidadã
possui um portfólio variado de serviços, adaptável às diversas circunstâncias
relacionadas à segurança pública.
O Portifólio de Serviços do Ronda Cidadã foi elaborado com base
nos erros e acertos de experiências anteriores, vivenciadas na PMRN, mas
sobretudo nas práticas exitosas implementadas em outros Estados da Federação.
As Unidades de Ensino no âmbito da SESED deverão ser envolvidas no
processo que tange a capacitação de seus efetivos, visando à eficiência na
prestação dos serviços à sociedade norte-rio-grandense.
LEGENDA:
AISP – ÁREA INTEGRADA
DE SEGURANÇA PÚBLICA
ZQC – ZONA QUENTE DE
CRIMINALIDADE
Significa uma atuação de forma preventiva,
através da alternância entre permanência em pontos-base (PB) e a realização de
deslocamentos em itinerário de patrulhamento definido previamente pela Unidade,
agindo sempre nas zonas quentes de criminalidade (ZQC), a partir de mapeamento
elaborado pela COINE ou mesmo por analistas criminais específicos das Companhias
PM ou Distritos Policiais. No âmbito do Ronda Cidadã todas as equipes
podem realizar a Prevenção Ativa, quer seja como missão primária, quer seja
como missão secundária.
A Polícia Civil como instituição responsável em promover a segurança
pública por meio da apuração de delitos, da elaboração de procedimentos formais
destinados à ação penal, passará a planejar ações integradas com a Polícia
Militar.
Sabe-se que a
eficiência do Sistema de Segurança Pública depende de uma relação harmônica
entre as Polícia Civil e Militar. Logo, a integração entre
as polícias deve ser uma busca constante.
No contexto do programa Ronda Cidadã, os Delegados devem estimular o
contato diário dos seus investigadores com os policiais militares dentro da
mesma AISP, para que criem laços de união fazendo com que o intercâmbio de
informações flua de maneira informal, não somente por meio de documentos em
reuniões.
Compete aos gestores
das AISP (Delegados Distritais e Comandantes Cia PM), elaborar o planejamento mensal,
propondo metas e formas de redução dos índices de criminalidade e resolução
de problemas para serem discutidas e avaliadas com a comunidade.
Além da troca de
informações colhidas através das inteligências e da participação popular, os diagnósticos elaborados pelas equipes do Ronda
Cidadã e o disque denúncia devem
reunir esforços e elementos na prevenção e repressão qualificada do delito.
No Brasil a Polícia Militar é
responsável pela preservação e manutenção da ordem pública por meio do
policiamento ostensivo fardado, exercendo, ainda, a repressão imediata nos
casos em que se depara com o infrator na prática de um delito ou logo após.
A missão
principal do Pelotão de Policiamento Reativo será o patrulhamento ostensivo e o
atendimento às ocorrências demandadas pelo CIOSP ou por iniciativa da equipe.
Nesse sentido,
entender-se-á como conduta
reativa dos policiais, no policiamento
Ronda Cidadã, o atendimento a emergência policial despachada pelo CIOSP à
Equipe
Seus integrantes pertencerão ao Pelotão de Policiamento Reativo
(PPR), devendo ser comandados por um oficial no posto de Tenente, e
subordinar-se-ão, operacionalmente, à Companhia de Polícia Militar da AISP.
Os comandantes do Policiamento Reativo devem zelar pelo constante
treinamento de sua tropa com vistas à atuação preventiva e/ou repressiva, quer
seja por meio de instruções semanais nas Cia's PM ou através de intercâmbio com
as Unidades Especializadas no âmbito da PMRN.
Os policiais militares do PPR trabalharão
motorizados em viaturas policiais de dotação da PMRN, que permanecerão nas suas
respectivas AISP, não podendo haver remanejamento para outra área, excetos em
casos eventuais e justificáveis.
Quando não
estiverem empenhados no atendimento de ocorrências, deverão realizar a missão
secundária de Prevenção Ativa nas Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC por meio
do fiel cumprimento de um Cartão Programa contendo as rotas a percorrer, os
locais e horários de realização de Ponto Base (PB).
Equipe de policiais militares pertencentes ao Pelotão de Policiamento
Reativo, no âmbito da Cia PM do Ronda Cidadã, que atuarão no processo
motorizado, utilizando-se de viaturas quatro rodas, caracterizadas, de dotação
da PMRN, cuja missão primária será o atendimento às ocorrências demandadas pelo
CIOSP ou por iniciativa da equipe.
Secundariamente, deverão realizar a Prevenção Ativa e Repressão
Qualificada nas Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC, por meio do fiel
cumprimento de um Cartão Programa (CP) contendo rotas a percorrer, formas de
atuação, logradouros e horários de realização de Ponto Base (PB).
Cada viatura possui um setor de responsabilidade a fim de conhecer a
dinâmica dos moradores, bem como seus principais anseios com relação à
segurança.
Cada viatura será composta por 03 (três) policiais militares os
quais concorrem a uma escala de 12 horas de serviço por 24 horas de descanso e
12 horas de serviço por 48 horas de descanso, ininterruptamente, totalizando
uma jornada de 42 (quarenta e duas) horas semanais.
Equipe de policiais militares pertencentes ao Pelotão de Policiamento
Reativo, no âmbito da Cia PM do Ronda Cidadã, que atuarão no processo
motorizado, utilizando-se de motocicletas caracterizadas de dotação da PMRN, na
formação de trio, cuja missão primária será o patrulhamento ostensivo e o
atendimento às ocorrências demandadas pelo CIOSP ou por iniciativa da equipe.
Os motociclistas deverão prestar apoio às viaturas de quatro rodas. Nas
ocorrências em que se faça necessário a preservação do local, a exemplo dos
crimes de homicídios, caberá aos motociclistas a permanência, visando não
imobilizar a viatura de quatro rodas do setor.
Secundariamente, deverão realizar a Prevenção Ativa nas Zonas Quentes de
Criminalidade - ZQC, por meio do fiel cumprimento de um Cartão Programa
contendo rotas a percorrer, formas de atuação, logradouros e horários de
realização de Ponto Base (PB).
Na configuração do Ronda Cidadã, uma equipe de motociclistas possui dois
setores de responsabilidade territorial, isso significa dizer que, para cada 2
(duas) equipes de viaturas quatro rodas, haverá uma equipe de motociclistas
apoiando-as.
Sua grande
agilidade de manobra
e facilidade de acesso a lugares que a viatura
quatro rodas não alcança são alguns de suas vantagens operacionais.
No Ronda
Cidadã, as motocicletas empregadas no policiamento também terão GPS,
trazendo as facilidades citadas para as viaturas quatro rodas.
Concorrem a escala de
1 dia de serviço por 1 dia de descanso, em turnos de dez horas diariamente.
Totalizando uma jornada de 35 (trinta e cinco) horas semanais.
Note que, em razão das características
inerentes ao processo de patrulhamento, os motociclistas possuem um regime
especial de trabalho com uma jornada semanal reduzida
Na filosofia
Ronda Cidadã uma das colunas estruturantes é a proatividade. Com esta, visa-se estabelecer nas Polícias uma gestão dinâmica,
de interação interna e externa em
todas as direções, e de busca da antecipação aos eventos e fatos, seja na administração dos recursos e meios, ou
em proatividade policial junto ao local de trabalho.
Através da proatividade no policiamento, torna-se
viável a resolução
preventiva de problemas a curto, médio
e longo prazo.
A ideia é que o policial atue proativamente, antecipando-se à ocorrência. Desta forma, o
seu trabalho tornar-se-á mais eficiente e eficaz. Com isso, por exemplo, o
número de chamadas das centrais de emergência tenderá a diminuir.
Os integrantes do Policiamento Proativo devem possuir pendor para
a atividade de relacionamento interpessoal e serão alvo de políticas
específicas de capacitação pelo Comando Geral, voltadas ao aprimoramento de
habilidades nesse sentido.
Essas
equipes, via de regra, não serão disponibilizadas para o policiamento reativo
junto as demandas do CIOSP.
Contudo,
deverão se cadastrar por ocasião do início e do término de cada serviço.
Seus integrantes pertencerão ao Pelotão de Policiamento Proativo
(PPP), devendo ser comandados por um oficial no posto de Tenente, e
subordinar-se-ão, operacionalmente, à Companhia de Polícia Militar da AISP.
Esses
policiais militares são importantes protagonistas da cidadania no âmbito do
programa, já que desenvolvem as atividades do Ronda Cidadã de Visitas
Comunitárias; Ronda Cidadã de Apoio às Vítimas de Violência (Visitas Solidárias); Ronda Cidadã
Escolar; PROERD (Visitas Escolares) e Base Móvel Ronda Cidadã.
Contudo, se
necessário, são obrigados a engajarem-se em quaisquer ocorrências emergentes em
suas áreas de atuação, mesmo que não constituam suam missão primária.
Secundariamente, atuarão em consonância
às Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC, por meio do fiel cumprimento de um cartão programa o qual deverá conter
rotas a percorrer, formas de atuação, locais e horários de realização de Ponto
Base (PB).
Os policiais militares dos processos a
pé e de bicicleta, bem como os que compõem a Base Móvel possuem como missão
primária a atuação nas ZQC.
Os policiais militares do PPP
trabalharão motorizados em viaturas policiais de dotação da PMRN, que
permanecerão nas suas respectivas AISP, não podendo haver remanejamento para
outra área, excetos em casos eventuais e justificáveis.
O comandante do Pelotão de Policiamento Proativo deverá envidar
esforços para criar, no âmbito da Companhia PM, o Núcleo de Ações Proativas
(NAP) com a participação de profissionais de outras áreas que possam concorrer
com a eficácia do programa.
As ações do NAP voltadas para o público externo devem consistir em
estratégias que objetivam a prevenção de delito pelo maior número possível de
enfoques, como o educacional, o operacional e o sociológico.
Na persecução desse objetivo, os planejamentos dos NPA devem
possibilitar a interação entre as pastas e outros órgãos afins, o uso
compartilhado de informações respectivas e a realização de eventos que
perpassem as temáticas de Polícia Comunitária, Direitos Humanos, Prevenção ao
Uso e Tráfico de Drogas e Violência Doméstica.
Trata-se do serviço
que prioriza a instalação de policiamento ostensivo junto às escolas e
colégios, onde os problemas de segurança pública têm-se avolumado, com
incidência crescente de ocorrências diversas, gerando insegurança e apreensão
para os pais, alunos e professores. Atenção especial deve ser dada ao tráfico e
uso de drogas ilícitas nas proximidades das escolas.
Devem ser
estabelecidas normas no sentido de incentivar o relacionamento entre os
educandários e unidades de área, proporcionando maior conscientização dos
alunos por intermédio de palestras ou debates coordenados pelas polícias, para
o fornecimento de informações que possibilitem detectar e extinguir os fatores
que causam risco à segurança do corpo discente e docente.
Para tanto, deve-se
treinar Policiais Militares especificamente para atuarem no ambiente escolar,
bem como buscar a dotação de viaturas caracterizadas para a atuação na
modalidade proposta, aumentando-se assim o grau de confiabilidade de
educadores, familiares e educandos.
Os patrulhamentos e
as visitas da Equipe do Ronda Cidadã Escolar, não poderão ocorrer
aleatoriamente, mas em cumprimento a um Cartão Programa com uma roteirização
bem definida.
Sempre que possível,
conciliar, a missão primária à secundária, ou seja, priorizando o patrulhamento
escolar nos horários com maior incidência de delitos.
Equipes de policiais
militares fardados que realizarão visitas técnicas em comércios, residências,
postos de saúde, condomínios, clubes, associações, igrejas, templos religiosos,
exceto escolas, objetivando conhecer a realidade daquela comunidade. Estas
visitas também são fontes inesgotáveis de informação aos delegados e comandantes das AISP para o planejamento
de ações preventivas e repressivas. Logo, os
policiais Militares do Ronda Cidadã de Visitas Comunitárias deverão ter
conhecimento aprofundado da fase de identificação de um problema previsto no método IARA, pois ali estão
especificados fatores, como a conduta, localização, pessoas e tempo, existentes no problema, os quais deverão servir de
base para a coleta de informações através das visitas comunitárias.
Podem ser utilizados
ainda para divulgação de material contendo informações de interesse da
comunidade, tais como: dicas de segurança, telefones dos serviços de
emergência, disque denúncia, aplicativo WhatsApp, dentre outros.
Os policiais do Ronda
Cidadã de Visitas Comunitárias se utilizarão de viaturas caracterizadas de
dotação da PMRN.
As visitas
comunitárias não poderão ocorrer de maneira aleatória, mas em cumprimento a um
Cartão Programa com roteirização bem definida, contendo as rotas a percorrer,
formas de atuação e logradouros a serem visitados em consonância às Zonas
Quentes de Criminalidade - ZQC.
Conhecer a comunidade
e ser conhecido por ela, mudar o paradigma de que um policial só aparece
quando o crime já aconteceu, se aproximar da comunidade
com uma abordagem mais humanizada, colher informações dos problemas da
comunidade e até resolvê-los de
imediato quando possível.
03 (três) policiais
militares escalados de segunda à sexta-feira, utilizando-se de uma viatura de
quatro rodas, caracterizadas, de dotação da PMRN, em turnos de até 08 (oito)
horas, totalizando uma jornada de 40 (quarenta) horas semanais.
Equipe de policiais
militares que tem como missão primária prestar apoio às vítimas de violência,
principalmente a ocorrida contra mulheres e às famílias que tiveram parentes
assassinados, buscando nestes casos informações sobre o crime e possíveis
acusados.
Ao lidar com a
violência doméstica, principalmente a ocorrida contra as mulheres, não se está
tratando de casos isolados, haja vista que, na maioria das vezes se trata de
casos de vitimização contínua e repetitiva.
Esses episódios de
violência doméstica diferem dos demais casos de violência, em primeiro lugar,
em razão do relacionamento íntimo atual ou passado existente entre vítima e
agressor e, em segundo lugar, pelo fato de que os crimes acontecem quase que
exclusivamente em locais privados, o que dificulta a intervenção dos órgãos
estatais que trabalham com Segurança Pública.
As vítimas atendidas
recebem visitas constantes de policiais com treinamento específico voltado à
proteção, ao acolhimento e orientação, contribuindo para a quebra do ciclo da
violência.
- Ciclos de Atendimento do RCAVV:
O serviço apresenta
dois ciclos de atendimento que são denominados da Primeira Resposta e Segunda
Resposta.
a) A Primeira
Resposta é constituída por todos os militares componentes do Pelotão de
Policiamento Reativo, e que são responsáveis pelo atendimento das ocorrências
no momento em que elas estiverem acontecendo, de acordo com o protocolo de
atendimento;
b) A Segunda Resposta
será composta por policiais militares componentes do Pelotão de Policiamento
Proativo, para fazerem tanto a prevenção quanto o pós-atendimento, atuando no
monitoramento de casos de violência repetida, escolhendo, dentre um repertório
de encaminhamentos da vítima (Ministério Público, Delegacias de Atendimento à
Mulher, serviços psicológicos, centros de apoio, dentre outros disponíveis) o
mais adequado à gravidade do caso. Além disso, serão os responsáveis pela
capacitação dos policiais militares integrantes da equipe de Primeira Resposta.
Inicialmente, o Ronda
Cidadã de Apoio às Vítimas de Violência, fará visitas diárias às residências
das mulheres vítimas de violência doméstica que possuem medidas protetivas
expedidas pelo Poder Judiciário, nos moldes da Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340/2006), podendo se estender para outros perfis de vítimas de violência.
Secundariamente,
poderão realizar a prevenção ativa em ZQC, por meio do cumprimento de um Cartão
Programa contendo as rotas a percorrer, horários e logradouros para Ponto Base
(PB).
03 (três) policiais militares escalados de segunda à sexta-feira,
das 08 horas às 16 horas, sendo imprescindível a participação da policial
feminina, totalizando uma jornada de 40 (quarenta) horas semanais.
Equipe de policiais militares que se utilizando de veículos
adaptados do tipo furgão, realizam como missão primária a Prevenção Ativa nas
Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC.
O emprego deverá ser
decorrente de um planejamento cuidadoso, com escolha de itinerários e locais de
pontos base (Cartão Programa) estabelecidos com critérios científicos, por
intermédio da análise das informações espaciais e temporais.
Poderão atuar,
secundariamente, em apoio a outras secretarias, instituições e agências
prestadoras de serviços públicos ou privados, nos níveis estadual ou municipal,
por meio da prestação de atendimentos qualificados ou ações cívico-sociais.
03 (três) policiais
militares escalados diariamente, em turnos de até oito horas, em horários
orientados conforme incidência criminal, devendo totalizar uma jornada de 40
(quarenta) horas semanais.
Equipe de policiais
militares pertencentes ao Pelotão de Policiamento Proativo que atuarão no
processo a pé, preferencialmente em duplas, cuja missão primária é promover a Prevenção Ativa, devendo ser empregados orientados pelas
Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC, com intuito de dissipá-las.
O policiamento
ostensivo a pé é o processo que, por suas
características, impõe maior aproximação do policial com a população. Em razão
de atuar em uma pequena região
geográfica, o policial a pé acaba que passa a conhecer mais as pessoas e ser conhecido por elas. Este policiamento é
recomendado para áreas comerciais de
elevado fluxo e concentração de pessoas.
Outra importante vantagem deste tipo de
patrulhamento é o atendimento de ocorrências de menor porte, liberando assim as
viaturas para o patrulhamento e atendimento de ocorrências maiores.
Concorrem a uma
escala com turnos de 06 (seis) horas, diariamente, desde que observada a
jornada de no máximo 36 (trinta e seis) horas semanais.
Possuem um regime especial de trabalho, com jornada reduzida, em razão
das características do patrulhamento.
Equipe de policiais militares pertencentes ao Pelotão de Policiamento
Proativo que atuarão no processo de bicicletas, em duplas, cuja missão primária é promover a Prevenção Ativa, devendo ser
empregados em consonância às Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC, com intuito
de dissipá-las.
O policial fica em uma posição de destaque e
com uma visão privilegiada da área patrulhada.
Tornou-se uma importante ferramenta de
policiamento ostensivo devido o trânsito congestionado. Com elas, os policiais
podem circular entre os carros e atravessar pequenos espaços que um
carro ou uma moto não conseguiriam.
Outra importante vantagem deste tipo de
patrulhamento é o atendimento de ocorrências de menor porte, principalmente em
regiões de maior movimento, liberando assim os carros e motocicletas para o
patrulhamento e atendimento de ocorrências maiores. A estratégia é um
complemento ao policiamento a pé, de moto e de viaturas.
Concorrem a uma
escala com turnos de 06 (seis) horas, diariamente, desde que observada a
jornada de no máximo 36 (trinta e seis) horas semanais.
Possuem um regime especial de
trabalho, com jornada reduzida, em razão das características do patrulhamento.
A principal
estratégia contra a dependência química de adultos é a prevenção por meio do
diálogo com as pessoas, na sua infância e adolescência, fases de suas vidas em
que se encontram mais naturalmente aptas a receber orientações e assimilar
valores.
A diminuição dos
índices de violência passa por medidas preventivas de longo prazo, voltadas a
intervir nas suas origens.
Consiste num esforço
cooperativo entre a Polícia Militar, a Escola e a Família, e se destina a
evitar que crianças e adolescentes em fase escolar iniciem o uso abusivo das
diversas drogas existentes em nosso meio, despertando-lhes a consciência para
este problema e também para a questão da violência.
O programa é aplicado
por policiais voluntários, devidamente treinados para esta atividade que
atendem as escolas de ensino público e privado para os alunos do Ensino
Fundamental.
Deverá ser utilizado
policiais militares voluntários que queiram contribuir durante o seu período de
folga.
O desenvolvimento das
ações e atividades de Esforço Ordinário é de competência dos Distritos Policiais (DP) e das Unidades Operacionais
da PM, até o nível de Cia Independente, por meio da ocupação preventiva ou de repressão
imediata dos espaços de
responsabilidade territorial. Para isso, deverão dispor
de efetivo e variados processos de patrulhamento, conforme previsto no
Portifólio do Ronda Cidadã, com vistas a criar um clima de segurança objetiva e
subjetiva nas comunidades ou restabelecer a ordem pública.
Verificando-se as vulnerabilidades após o esforço ordinário, o Batalhão emprega a Força Tática disponível da
Cia de Patrulhamento Motorizado como forma de recobrir e intensificar o
policiamento lançado, realizando operações setorizadas e pontuais.
Persistindo as vulnerabilidades, os Batalhões passam a
contar com o apoio de outros Batalhões de área.
A partir desse 2º esforço de
recobrimento os Grandes Comandos da PM (CPM, CPI e CPRE) e Diretorias da
Polícia Civil (DPGRAN e DPCIN) passam a coordenar e controlar do emprego do
esforço nas malhas anteriores, dentro das suas áreas de atuação e atribuições.
Trata-se do penúltimo recobrimento, sendo realizado por meio do emprego das unidades especializadas
(BPchoque e BOPE) e pelo CIOPAER, conforme a natureza, a intensidade dos fatos e as necessidades do Comando com
responsabilidade territorial (CPM, CPI, CPE, SESED), para enfrentamento da
criminalidade organizada.
Emprego de Força-Tarefa, para fazer
frente a situações de grave perturbação da ordem, ou eventos de grande repercussão (nacional ou internacional) em que há necessidade do envolvimento direto do Comando-Geral. A Força-Tarefa terá uma estrutura de comando própria,
subordinada diretamente ao Comandante-Geral.
No Programa Ronda Cidadã a integração consiste em um diferencial característico da estratégia de Polícia
adotada, própria do Estado do Rio Grande do Norte. Além de traduzir-se na consolidação teórico-prática dos avanços
obtidos na parceria
entre a PMRN e PCRN,
o modelo de polícia integrada do Rio Grande do Norte deve ser
considerado um fator de sucesso para
a implementação das ações do Programa Ronda Cidadã.
O Gabinete de Gestão
Integrada e suas respectivas Câmeras Técnicas tornou-se um lócus privilegiado
na promoção dessa integração.
O compartilhamento de informes e informações entre as Agências de
Inteligência devem ser constantes. Os
comandantes e delegados devem estimular o contato diário de praças e investigadores para que se tornem
parceiros de fato e o intercâmbio de informações flua também de maneira informal, não somente através
de documentos e reuniões pré-estabelecidas.
A troca de informações não deve se limitar ao âmbito policial.
Para isso o a SESED criou um sistema único de informações que buscará o
compartilhamento e junção dos dados produzidos pelas Polícias Civil e Militar,
Ministério Público, Poder Judiciário e Sistema Prisional.
A rotina de trabalho integrado prevista no Programa Ronda Cidadã
compreende a elaboração de
diagnóstico da criminalidade, o compartilhamento de informações criminais e
dados estatísticos, a avaliação de desempenho das unidades, a fixação de metas,
o planejamento conjunto de ações e a elaboração do Relatório Integrado de
Produção (RIP).
Para execução dessa
rotina, serão realizadas reuniões conjuntas na
seguinte conformidade:
A) Os Gestores da AISP
(Delegados dos Distritos Policiais (DP) e os Comandantes de Companhia de
Polícia Militar (Cia PM) deverão:
1) Fazer,
periodicamente, reuniões de trabalho com suas respectivas equipes, visando à
análise da criminalidade da AISP, a integração da equipe e a coleta de subsídios para a
reunião prevista nas alíneas “d” e “f”.
Para as reuniões no
Distrito Policial deverá ser convidado a participar o Comandante da Companhia PM, e para as reuniões na Cia
PM deverá ser convidado o Delegado Titular
do DP correspondente.
2) Reunir-se
mensalmente para a elaboração do Relatório Integrado de Produção (RIP).
3) Reunir-se
bimestralmente, para:
a) Avaliar as metas fixadas a as ações desenvolvidas no período
anterior;
b) Compartilhar informações criminais e dados estatísticos;
c) Fixar metas para o bimestre em curso;
d) Traçar plano conjunto de ação, para os meses seguintes, com
base nos diagnósticos e indicadores de criminalidade, enviando cópia para as
respectivas Diretorias (DPGRAN ou DPCIN) e Grandes Comandos.
B) O Delegado Titular das Diretorias de Polícia, os Comandantes dos
Grandes Comandos correspondente, deverão:
1) Reunir-se
mensalmente, com os Gestores das AISP (Delegados Distritais e Comandantes Cia PM subordinadas) para:
a) Analisar as ações realizadas na área de cada AISP, verificando
a pertinência destas com os problemas identificados;
b) Avaliar resultados alcançados;
c) Acordar metas para o bimestre em curso seguindo as metas gerais
estabelecidas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social
(SESED);
d) Promover o intercâmbio de experiências bem sucedidas.
2) Reunir-se
bimestralmente, para:
a) Analisar a situação global das AISP por Zonas Administrativas,
segundo indicadores criminais, bem como, avaliar as metas estabelecidas e os resultados operacionais, encaminhando
relatório para conhecimento do Delegado Geral de Polícia Civil e do Comandante
Geral da PMRN.
b) Analisar Relatório Integrado de Produção (RIP) e plano conjunto
de ação apresentados pelos Gestores das AISP (Delegado Distrital e Comandante
Cia PM), devolvendo devidamente analisados, para conhecimento e providências.
C) O Secretário de Estado da Segurança
Pública e da Defesa Social, o Delegado Geral da PCRN e o Comandante Geral da
PMRN, juntamente com os Diretores de Polícia Civil (DPGRAN e DPCIN) e
Comandantes de Grandes Comandos (CPM, CPI e CPRE), deverão:
1) Reunir-se, bimestralmente, para:
a) Avaliar as tendências dos principais índices de criminalidade
nas regiões; e
b) Promover reuniões com os Comandantes de Batalhões e os Gestores
das AISP que, porventura, estiverem com dificuldades em alcançar as metas
estabelecidas. Apoiando-os com operações pontuais de recobrimento e aporte de
recursos.
c) Essas reuniões
bimestrais, poderão ocorrer com o agrupamento de mais de uma AISP limítrofes
para a realização dos procedimentos.
SECRETARIA
DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL COORDENADORIA
DE INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS E ANÁLISES CRIMINAIS RONDA CIDADÃ |
||||||||
OBTENÇÃO |
TIPO |
SUBTIPO |
UND |
TER |
QUA |
QUI |
SEX |
SAB |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
||||
ABORDAGEM |
PESSOAS |
ADULTOS |
|
|
|
|
|
|
ADOLESCENTES |
|
|
|
|
|
|
||
VEÍCULOS |
PASSEIO |
|
|
|
|
|
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CARGA |
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MOTOCICLETA |
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COLETIVOS |
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EMBARCAÇÕES |
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OUTROS |
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PRISÃO
/ APREENSÃO |
FLAGRANTE |
ADULTOS |
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ADOLESCENTES |
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MANDADOS |
ADULTOS |
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ADOLESCENTES |
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SOLICITADOS |
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BUSCAS |
SOLICITADAS |
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CUMPRIDAS |
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OUTRAS REPRESENTAÇÕES
POLICIAIS |
SOLICITADAS |
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CUMPRIDAS |
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EDUCAÇÃO DE CRIMES CONTRA
A VIDA |
FLAGRANTES |
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INVESTIGAÇÕES |
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RELATÓRIOS POLICIAMENTO
PROATIVO |
VISITAS
COMUNITÁRIAS |
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VISITAS
SOLIDÁRIAS |
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VISITAS
ESCOLARES |
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OCORRÊNCIAS ATENDIDAS DO
DISQUE DENÚNCIA |
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APREENSÃO
E OU RECUPERAÇÃO DE MATERIAL |
ARMAS
DE FOGO |
CURTA |
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LONGA |
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ARTESANAL |
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SIMULACRO |
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ARMAS
BRANCAS |
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MUNIÇÕES |
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EXPLOSIVOS |
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DROGAS |
MACONHA |
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TROUXA MACONHA |
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COCAÍNA |
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CRACK |
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PASTA BASE |
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HEROÍNA |
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HAXIXE |
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SINTÉTICAS |
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OUTRAS |
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APREENSÃO
DE VEÍCULOS IRREGULARES |
PASSEIO |
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CARGA |
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MOTOCICLETA |
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COLETIVOS |
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EMBARCAÇÕES |
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OUTROS |
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RECUPERAÇÃO
DE VEÍCULOS ROUBADOS |
PASSEIO |
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CARGA |
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MOTOCICLETA |
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COLETIVOS |
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EMBARCAÇÕES |
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OUTROS |
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DINHEIRO |
REAL |
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MOEDA ESTRANGEIRA |
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ELETRÔNICOS |
NOTEBOOK |
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CELULAR |
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OUTROS |
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CIGARROS |
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MEDICAMENTOS |
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AGROTÓXICOS |
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RECOLHIMENTO DE ANIMAIS |
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EXECUÇÃO CARTORÁRIA |
BOLETIM DE OCORRÊNCIA |
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TERMO CIRCUSTANCIADO
OCORRÊNCIA |
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AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE
DELITO |
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AUTO DE APRRENSÃO EM
FLAGRANTE |
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REUNIÕES COMUNITÁRIAS |
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|
*Modelos do RIP poderão ser
adquiridos na COINE/SESED.
Nas reuniões
integradas, os gestores das AISP (Delegados Distritais e Comandantes de Cia PM)
devem estabelecer as prioridades de
suas áreas e desencadear operações visando redução dos problemas mais evidenciados na comunidade.
Caso exista problema
em casas de show e bares, as operações devem
ser articuladas com os órgãos responsáveis para fiscalização destes
estabelecimentos, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar, Agentes de Proteção à
Criança e ao Adolescente, Conselho Tutelar, Polícia Civil e órgãos municipais de
fiscalização.
Nestas operações, os
comandantes e delegados deverão coordenar as ações para o sucesso da missão.
Caso a Polícia Militar tome conhecimento
de uma área de tráfico de entorpecentes esta deverá
repassar a informação imediatamente à Polícia
Civil, que deverá fazer a
investigação.
Contudo, nem sempre a
investigação é imediata, logo, cabe à polícia
militar minimizar o problema através de incursões fazendo revista em
suspeitos, e presença constante nestas
localidades, visando à prisão em flagrante do traficante ou impedir a venda no local, trazendo segurança à
comunidade.
Cabe ressaltar que o
policial militar não fará investigação para estas ações. As informações necessárias para as incursões já estarão contidas
na ordem de serviço ou de operações.
Nas investigações da
Polícia Civil, a Polícia Militar atua como suporte, preservando a integridade dos policiais civis. Para isso, deve
haver comunicação entre as polícias para
qualquer apoio imediato. Sabe-se que muitas vezes a prisão ocorre na flagrância,
logo uma equipe policial militar deve sempre contar com a apoio de uma equipe
de investigação para apoio mútuo nas
prisões.
Quando uma área de tráfico for desarticulada, sempre
que possível o
Gestor da AISP, Comandante da Cia PM, deverá escalar no local
policiamento permanente, visando à manutenção
do estado antidelitual até que aquela área deixe de ser referência para usuários de drogas. Esta ação mostra-se bastante eficaz, pois
inviabiliza o surgimento de novos traficantes
na localidade.
O compromisso com resultados é fator essencial para o sucesso do
programa Ronda Cidadã. Assim, a redução de índices de criminalidade, aumento da satisfação da população e melhoria de
sua qualidade de vida são condições
indispensáveis, o produto final desejado pela Polícia.
Serão
utilizadas as seguintes diretrizes para cálculo dos índices de criminalidade a
partir dos indicadores de Crimes Violentos Letais Intencionais, Crimes Violentos
contra o Patrimônio e crimes relacionados ao tráfico de drogas.
O indicador calcula
as mortes violentas intencionais (crimes violentos letais intencionais – CVLI).
Considera-se o número de mortes para cada 100 mil habitantes.
São considerados
crimes violentos letais intencionais – CVLI os tipos penais elencados no Pacto
Interinstitucional publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do
Norte, de 1.º de janeiro de 2015, consoante relação que segue: homicídio doloso
(Art. 121, §1º e §2º); induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (Art.
122); infanticídio (art. 123); lesão corporal dolosa seguida de morte (Art.
129, §3º); rixa seguida de morte (Art.
137, par. único); roubo seguido de morte (Art. 157, §3º); extorsão seguida de
morte (Art. 158, §3º); extorsão mediante
sequestro seguida de morte (Art. 159, §3º); estupro seguido de morte (Art. 213,
§2º); estupro de vulnerável seguido de morte (Art. 217-A, §4º); incêndio doloso
seguido de morte (Art. 250, §1º, c/c Art. 258); explosão dolosa seguida de
morte (Art. 251, §1º e §2º, c/c Art. 258); uso doloso de gás tóxico ou
asfixiante (Art. 252, caput, c/c Art. 258); inundação dolosa (Art. 254, c/c
Art. 258); desabamento ou desmoronamento doloso (Art. 256, caput, c/c Art.
258); perigo de desastre ferroviário na forma dolosa (Art. 260, §1º, c/c Art.
263); atentado doloso contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou
aéreo (Art. 261, §1º e §2º, c/c Art. 263); atentado doloso contra a segurança
de outro meio de transporte (Art. 262, §1º, c/c Art. 263); arremesso de
projétil seguido de morte (Art. 264, par. único); epidemia dolosa seguida de
morte (Art. 267, §1º), todos do Código Penal Brasileiro e, tortura seguida de
morte (Art. 1º, § 3º, da Lei Nº 9.455/97).
Abaixo, a descrição do Método de cálculo:
Número de
ocorrências relacionadas ao CVLI x 100.000 população total
residente |
O indicador calcula
os crimes contra o patrimônio – CVP com emprego de violência ou ameaça.
Considera o número de ocorrências criminais para cada 100 mil habitantes e
inclui as condutas definidas como crimes nos Arts. 155, § 4.º, 157, 158, 159,
180 e 251, § 2.º, do Código Penal.
Abaixo, o método de
cálculo:
Número de
ocorrências relacionadas ao CVP x 100.000 população total
residente |
O indicador calcula
os crimes relacionados à prática de tráfico de drogas, considerando o número de
ocorrências criminais para cada 100 mil habitantes e inclui as condutas
definidas como crime definidas na Lei 11.343/2006.
Número de ocorrências relacionadas ao tráfico de drogas x
100.000 população total residente |
Os dados primários
relacionados às ocorrências serão fornecidos pelo CIOSP/SESED, ITEP, Polícia
Civil e DATASUS, além de outras fontes oficiais, a fim de serem devidamente
consolidados pelo setor de estatística e análise criminal da SESED.
Tradicionalmente, o sucesso da atividade policial se mede pela
estatística criminal. Os dados oferecidos por ela nos fornece apenas os dados
referentes à segurança objetiva. Com eles poderemos medir, por exemplo, a
variação, para mais ou para menos, dos índices de violência e criminalidade.
A avaliação do trabalho de polícia do Ronda Cidadã não poderá
ficar restrito a estes indicadores. É preciso criar mecanismos para a medição
da sensação subjetiva de segurança dos cidadãos. Para isto é preciso ouvir,
através de pesquisas de opinião, a comunidade sobre o trabalho da polícia.
Diante disso, estabelecemos dois enfoques de avaliação dos
resultados do Ronda Cidadã, o primeiro relaciona-se à prestação de serviços à
sociedade e o segundo abordará questões referentes ao âmbito interno da
instituição.
NATUREZA |
INDICADORES |
OBJETIVA |
-Prisões e
apreensões; -Índice de
criminalidade contra o patrimônio; -Índice de
criminalidade contra pessoa; -Visitas
Comunitárias -Visitas Solidárias -Visitas Escolares -Ocorrências não
atendidas; -Tempo de espera de
atendimento e chegada de patrulha. |
SUBJETIVA |
-Medo; -Confiança pública
na polícia; -Satisfação com a ação
policial; -Queixas a respeito
do serviço da polícia; -Percepções da
honestidade policial a respeito aos direitos humanos. |
NATUREZA |
INDICADORES |
OBJETIVA |
-Relação efetivo
policial x população; -Relação do n° de
viaturas x população; -Relação efetivo
administrativo x operacional; |
SUBJETIVA |
-Moral e satisfação
dos policiais com as condições de trabalho; -Auto- estima dos
militares. |
As avaliações de resultados serão feitas cada uma das AISP numa periodicidade de 30 dias para os
indicadores objetivos e 06 meses para os indicadores subjetivos.
Os Comandantes dos Batalhões, em conjunto com seus Comandantes de
Cia PM e Delegados Distritais, depois de estudarem as características criminais
das AISP, estabelecerão metas e aumento de suas ações e operações
preventivas.
A implementação de um processo de avaliação desta natureza exige
que algumas precauções sejam tomadas.
Em primeiro lugar deve-se evitar que se estabeleça uma competição
entre as AISP. Não se pode medir os resultados da ação policial em ambientes
urbanos com características diferentes. Cada gestor de AISP irá ter o seu
trabalho avaliado em função e em comparação com o histórico de seus resultados
ao longo de um período de trabalho.
Nossa segunda preocupação diz respeito ao que pode levar a busca
de resultados na atividade policial.
Jerone Skolmick, professor de Direito e co-diretor de Centro de
Pesquisa em Crime e Justiça da Escola Superior de Direito da Universidade de
Nova Iorque, concluiu em suas análises do trabalho realizado pela polícia
norte-americana que, quando se busca resultados a todo o custo, o número de
queixas contra a ação policial crescem na mesma proporção em que decai o número
de crimes.
A busca de resultados não pode e nem deve implicar no desrespeito
aos princípios legais que regulam as atividades de polícia ostensiva.
Como deverão agir os oficiais que exercem atividades de comando de
Cia PM no âmbito do programa Ronda Cidadã?
Assim, com objetivo de otimizar as atividades de administração das
ações policiais e valorizar as Unidades de Policiamento Básicas (Companhias PM
e Distritos Policiais) será criada a figura dos Gestores das AISP.
Tendo um espaço territorial definidos e compatibilizados, os
Gestores das AISP terão plenas condições de “ser” e “fazer” uma polícia que se
caracterize, sobretudo, pelos resultados alçados.
A título de exemplo, apresentamos a seguir um roteiro básico de
tarefas que um bom "administrador policial" deve empreender em sua
área geográfica de responsabilidade.
·
Aprender as características de cada área da Cia, de seus moradores
e dos negócios e empresas ali instaladas:
·
Analisar dados de crimes e chamadas do 190 para cada local;
·
Andar, dirigir e tomar notas;
·
Conversar com representantes das comunidades;
·
Fazer pesquisa em cada área/local/bairro sobre os problemas da
comunidade;
·
Manter um arquivo de pessoas “suspeitas”;
·
Ler as publicações locais;
·
Conversar com seguranças privados;
·
Conversar com gerentes e proprietários de negócios.
·
Conhecer os líderes de cada área:
· Procurar
frequentar reuniões de associações, clubes e cultos locais;
· Procurar
atraí-los para as reuniões dos Conselhos de Cooperação de Defesa Social
(CCCDS).
·
Explicar quem é a polícia, o que ela faz e como ela pode ajudar as
pessoas:
· Procurar
as pessoas para fazer contatos;
· Distribuir
telefones de contato;
· Discutir
os propósitos das reuniões de Conselho;
· Contactar
pessoas idosas e incapacitadas de sair de casa;
· Encorajar
as pessoas a procurarem os policiais;
· Ir à
escola falar com diretores e alunos.
·
Comunicar-se com o comandante do Batalhão sobre a natureza da
subárea e seus problemas, solicitando-lhe apoio e recursos necessários à
produção de segurança:
· Falar
com as pessoas envolvidas;
· Analisar
dados de crimes;
· Observar
situações, sempre que possível;
·
Planejar como lidar com problemas:
· Analisar
os recursos disponíveis;
· Discutir
com os superiores e com outros policiais;
· Escrever
planos, e analisa-los com os comandantes.
·
Dar informações para os cidadãos sobre as maneiras como elas podem
resolver alguns de seus problemas (informação/educação, etc.);
· Discutir
e informar sobre medidas de autodefesa apropriadas para os problemas mais
frequentes no local;
· Dar
nomes e números de telefones de outras agências governamentais e não
governamentais que pode ser útil.
·
Avaliar resultados:
· Usar
dados oficiais, produzidos e de satisfação do público;
· Conversar
com as pessoas que estiverem envolvidas com o problema.
Coordenação e controle são atividades realizadas pelos níveis
estratégico, tático e operacional das polícias, com o objetivo de permitir aos
comandos, em todos os escalões, avaliar, orientar, colher subsídios para o
aperfeiçoamento, identificar e corrigir desvios, verificar o desenvolvimento
das atividades relacionadas a recursos humanos, emprego operacional,
inteligência, logística e comunicação organizacional.
a) Controle Direto
(Imediato)
É realizado por intermédio do acompanhamento concomitante com a
execução das atividades.
No Ronda Cidadã é
exercido pelos Gestores das AISP (Comandantes Cia PM e Delegados Distritais),
pelos Capitães que exercem a supervisão operacional e a coordenação junto ao
CIOSP, pelos Tenentes comandantes dos Pelotões Reativos e Proativos e pelos
Oficiais de Operações das respectivas áreas.
b) Controle Indireto
(Mediato)
É realizado por intermédio da análise de relatórios, mapas,
rotinas dos sistemas informatizados, planos e ordens e outros documentos
produzidos. Considerando que a administração pública deve se pautar pelos
princípios da economicidade, celeridade e da eficiência, o controle indireto
deverá ser exercido cada vez mais por intermédio dos sistemas informatizados
disponíveis.
Cabe ao CIOSP, no âmbito do Ronda Cidadã, produzir relatórios com
relação ao rastreamento das viaturas, cumprimento dos cartões programas,
registros de evasão de área, ocorrências despachadas, atendidas e não
atendidas, tempo resposta, localização das viaturas por ocasião de ocorrências
de grande repercussão, dentre outras informações importantes para avaliação e
ajustes necessários
a) Administrar os serviços prestados pela subunidade (Distritos
Policiais e Cia PM), observando as
normas e planejamentos;
b) Planejar ações que atendam às expectativas, a partir do conhecimento que tem da população local e
das particularidades do setor, promovendo a aproximação com a população e
fortalecendo o elo de confiança e
cooperação com a polícia;
c) Fiscalizar o emprego de seus respectivos efetivos nas
atividades relacionadas ao programa
Ronda Cidadã;
d) Orientar a todos quanto as ações que serão desenvolvidas no
programa Ronda Cidadã;
e) Acompanhar todas as atividades realizadas em sua área de policiamento;
f) Não permitir que existam desvios no emprego do efetivo;
g) Evitar que as viaturas operacionais sejam desviadas de seus
setores de responsabilidade territorial, para uso administrativo ou missões não
previstas.
h) Deliberar sobre os assuntos a serem ministrados em instrução ao efetivo das AISP e fiscalizar a sua
execução;
i) Orientar e incentivar as ações de proximidade e contato com a comunidade;
j) Incentivar, coordenar e supervisionar as ações junto
à comunidade, de acordo com as necessidades locais;
k) Dar conhecimento ao comandante dos respectivos Grandes Comandos
(CPM, CPI, CPRE) e Diretorias de PC, dos trabalhos realizados pela subunidade;
l) Procurar fixar o efetivo no território, para que os policiais
adquiram um maior comprometimento com as missões da subunidade;
m) Elaborar o Relatório Integrado de Produção (RIP) com dados
consolidados, encaminhando-os mensalmente para a Coordenadoria de Estatísticas
Informações e Análise Criminal.
a) Fiscalizar a distribuição do efetivo e viaturas nos setores de
responsabilidade territorial do Ronda Cidadã;
b) Acompanhar as
ocorrências atendidas pelas Equipes do Policiamento Reativo, repassando-as para
fim de planejamento das Visitas Comunitárias, Visitas de Apoio às Vítimas de
Violência (visitas solidárias), Visitas Escolar e Base Móvel.
c) Elaborar, quinzenalmente, cartões programa contendo a
prioridade de patrulhamento,
considerando as bases de dados
disponíveis (relatórios de visitas comunitárias, relatório da Coordenadoria
de Informação Estatísticas e Análise Criminal, submetendo à aprovação do
comandante da companhia.
d) Providenciar para que as Equipes
quando não estiverem empenhadas na missão primária de atendimento das demandas
do CIOSP, realizem, secundariamente, o acompanhamento das Zonas Quentes de
Criminalidade - ZQC, conforme Cartão Programa.
e) Fiscalizar o cumprimento do Pontos de Base (PB);
f) Dar conhecimento ao comandante da Cia PM, dos trabalhos
realizados pelo efetivo do Pelotão do Policiamento Reativo.
g) Não permitir que as viaturas operacionais sejam desviadas de
seus setores de responsabilidade territorial para uso administrativo ou missões
não previstas.
h) Realizar o controle direto (imediato) das atividades executadas
no âmbito do Ronda Cidadã.
i) Orientar e incentivar as ações de proximidade e contato com a comunidade.
j) Conhecer e aplicar as diretrizes que versam sobre o programa Ronda Cidadã;
k) Não permitir que existam desvios no emprego do efetivo;
l) Relatar ao seu superior imediato
os aspectos positivos
e negativos do desenvolvimento de todas as atividades
do programa Ronda Cidadã e a sua repercussão junta à comunidade.
m) Manter atualizados os dados estatísticos produzidos pelas
Equipes Reativas encaminhando-os, semanalmente, ao Cmt. da Cia PM para fins de
elaboração do Relatório Integrado de Produção.
a) Acompanhar os atendimentos realizados pelas Equipes do Pelotão
de Policiamento Proativo (PPP);
b) Repassar informações relevantes que possam contribuir para um
planejamento eficaz das equipes do Pelotão de Policiamento Reativo (PPR);
c) Orientar e fiscalizar quanto ao correto preenchimento dos
formulários, de acordo com o
programa;
d) Realizar o controle direto (imediato) das atividades executadas
no âmbito do Ronda Cidadã;
e) Orientar e incentivar as ações de proximidade e contato com a comunidade;
f) Manter o comandante da Cia PM informado acerca das ações
realizadas pelo efetivo do Pelotão de Policiamento Proativo;
g) Criar o Núcleo de Ações Proativas
(NAP) composto por profissionais de outras áreas, estabelecendo reuniões de
trabalho periódicas;
h) Não permitir que existam desvios no emprego do efetivo;
i) Elaborar, quinzenalmente, cartões programa contendo a
prioridade dos locais das visitas comunitárias,
visitas solidárias, visitas escolar e base móvel, considerando as bases de dados disponíveis, encaminhando para
aprovação do comandante da companhia;
j) Elaborar o Cartão Programa das
visitas a serem realizadas;
k) Providenciar para que as Equipes
quando não estiverem empenhadas na missão primária de visitas comunitárias,
solidárias e escolar, realizem, secundariamente o acompanhamento das Zonas
Quentes de Criminalidade - ZQC, conforme Cartão Programa;
l) Fiscalizar o cumprimento do Pontos de Base (PB);
m) Relatar ao seu superior imediato
os aspectos positivos
e negativos do desenvolvimento de todas as atividades
do programa Ronda Cidadã e a sua repercussão junta à comunidade;
m) Manter atualizados os dados estatísticos produzidos pelas
Equipes Proativas encaminhando-os, semanalmente, ao Cmt. da Cia PM para fins de
elaboração do Relatório Integrado de Produção
a) Instruir o efetivo sob seu comando, quanto a dinâmica criminal do setor, destacando a
necessidade de uma postura proativa, buscando o trabalho preventivo;
b) Buscar junto à comunidade o levantamento dos problemas com os
demais policiais do seu setor de policiamento;
c) Atuar como multiplicador de seus conhecimentos quanto às diretrizes da Instituição e do Ronda
Cidadã.
d) Entregar na Administração da Cia PM todos os Relatórios de
Ocorrências produzidos pela sua Equipe durante o serviço.
a) Cumprir os Pontos Bases (PB) previstos nos setores conforme
Cartão Programa;
b) Nos PB, estreitar o contato com o cidadão,
conhecendo a comunidade e
seus problemas;
c) Fazer a visitas comunitárias, visitas solidarias, visita
escolar, cadastrando tudo através de formulário próprio;
d) Cumprir as ordens de serviço emanadas pelo Cmt Cia PM.
e) Registrar todas as ações via CIOSP.
Escrituração refere-se a todo o modo de registrar algo de forma
padronizada, prevalecendo à clareza, concisão e precisão dos dados ou relatos ora registrados, visando,
num primeiro momento,
ao acesso e à
consulta aos relatórios e ao registro histórico da atividade em questão, objetivando que todos aqueles que desempenharem esta atividade no futuro tenham
como se basear em
experiências anteriores ou efetuar comparações estatísticas para fins de
planejamento do emprego material ou
humano.
Os documentos produzidos deverão ser
arquivados na administração das Cia PM. Feito o arquivamento, o documento
somente será retirado de seu local quando expirar o prazo de ele permanecer arquivado ou houver necessidade de coleta de dados
contidos no documento.
Segue
abaixo os modelos de formulários para a escrituração e controle das atividades realizadas no serviço policial do Ronda Cidadã:
Destinado a registrar, para fins de controle e estatística, todas
as demandas atendidas durante o serviço.
|
||||||||||||||||||
ESTADO
DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA
DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA
MILITAR COMANDO
DE POLICIAMENTO METROPOLITANO RONDA CIDADÃ |
VISTO EM ___/___/___ __________ CMT DA CIA |
|||||||||||||||||
RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA |
||||||||||||||||||
I – DADOS REFERENTES A OCORRÊNCIA |
||||||||||||||||||
Nº RG: |
DATA: |
VTR: |
PB: |
CMT: |
||||||||||||||
CÓDIGO: |
DESCRIÇÃO: |
HORA TRANS |
HORA LOCAL |
HORA TERMINO |
||||||||||||||
ENDEREÇO: |
BAIRRO |
|||||||||||||||||
II – DADOS REFERENTES AS PESSOAS
ENVOLVIDAS NA OCORRENCIA |
||||||||||||||||||
ENVOLVIDO 1 |
( ) ACUSADO ( ) VITIMA ( ) TESTEMUNHA |
NOME: |
SEXO ( ) F ( ) M |
IDADE: |
ESTADO CIVIL: ( ) C ( ) S ( ) O |
|||||||||||||
NATURALIDADE |
IDENTIDADE |
O. EXPEDIDOR |
PROFISSÃO |
|||||||||||||||
ENDEREÇO: |
||||||||||||||||||
PAI: |
MÃE: |
|||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||
ENVOLVIDO 2 |
( ) ACUSADO ( ) VITIMA ( )
TESTEMUNHA |
NOME: |
SEXO ( ) F ( ) M |
IDADE: |
ESTADO CIVIL: ( ) C ( ) S ( ) O |
|||||||||||||
NATURALIDADE |
IDENTIDADE |
O. EXPEDIDOR |
PROFISSÃO |
|||||||||||||||
ENDEREÇO: |
||||||||||||||||||
PAI: |
MÃE: |
|||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||
ENVOLVIDO 3 |
( ) ACUSADO ( ) VITIMA ( )
TESTEMUNHA |
NOME: |
SEXO ( ) F ( ) M |
IDADE: |
ESTADO CIVIL: ( ) C ( ) S ( ) O |
|||||||||||||
NATURALIDADE |
IDENTIDADE |
O. EXPEDIDOR |
PROFISSÃO |
|||||||||||||||
ENDEREÇO: |
||||||||||||||||||
PAI: |
MÃE: |
|||||||||||||||||
|
|
|
||||||||||||||||
ENVOLVIDO 4 |
( ) ACUSADO ( ) VITIMA ( )
TESTEMUNHA |
NOME: |
SEXO ( ) F ( ) M |
IDADE: |
ESTADO CIVIL: ( ) C ( ) S ( ) O |
|||||||||||||
NATURALIDADE |
IDENTIDADE |
O. EXPEDIDOR |
PROFISSÃO |
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ENDEREÇO: |
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PAI: |
MÃE: |
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III – HISTÓRICO DA OCORRÊNCIA |
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Nº POLÍCIA |
ASSINATURA |
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IV – DESCRIÇÃO DE RECIBO DOS MATERIAIS CUSTODIADOS / RECOLHIDOS |
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RECEBI AS PESSOAS
CONDUZIDAS E MATERIAIS CUSTODIADOS NESTE RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA |
DATA |
MATRÍCULA |
CARGO |
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NOME LEGÍVEL: |
ASSINATURA: |
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ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE
ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO DE
POLICIAMENTO METROPOLITANO RONDA CIDADÃ |
VISTO EM ___/___/___ ____________ CMT DA CIA |
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VISITAS COMUNITÁRIAS |
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EQUIPE: |
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VTR: |
DATA: |
HORA: |
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NOME: |
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ENDEREÇO: |
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CONTATO: |
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TIPO DE ESTABELECIMENTO: |
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NOME DO ESTABELECIMENTO: |
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DELITO
SOFRIDO |
TIPO
DE DELITO |
TURNO
DO ACONTECIMENTO |
QUANTIDADE |
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( ) Sim |
( ) Assalto |
( ) Manhã |
( ) 01x |
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( ) Não |
( ) Arrombamento |
( ) Tarde |
( ) 02x |
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( ) |
( ) Noite |
( ) |
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SOBRE
OS SERVIÇOS PÚBLICOS |
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Saúde |
Educação |
Saneamento |
Iluminação |
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( ) Não sabe informar |
( ) Não sabe informar |
( ) Não sabe informar |
( ) Não sabe informar |
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( ) Muito insatisfeito |
( ) Muito insatisfeito |
( ) Muito insatisfeito |
( ) Muito insatisfeito |
||||||
( ) Insatisfeito |
( ) Insatisfeito |
( ) Insatisfeito |
( ) Insatisfeito |
||||||
( ) Satisfeito |
( ) Satisfeito |
( ) Satisfeito |
( ) Satisfeito |
||||||
( ) Muito Satisfeito |
( ) Muito Satisfeito |
( ) Muito Satisfeito |
( ) Muito Satisfeito |
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Coleta
de Lixo |
Espaço
cultura/lazer |
Casa/terreno
abandonado |
Ronda
Cidadã |
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( )Não sabe informar |
( ) Não sabe informar |
( ) Sim |
( ) Não sabe informar |
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( )Muito insatisfeito |
( ) Muito insatisfeito |
( ) Não |
( )Muito insatisfeito |
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( )Insatisfeito |
( ) Insatisfeito |
- |
( )Insatisfeito |
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( )Satisfeito |
( ) Satisfeito |
- |
( )Satisfeito |
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( )Muito Satisfeito |
( ) Muito Satisfeito |
- |
( ) Muito Satisfeito |
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HISTÓRICO
DOS FATOS: |
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RECLAMAÇÕES
E SUGESTÕES: |
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_____________________________________ Policial
Responsável Matrícula: |
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PROCEDIMENTO: |
Visita Comunitária |
ATIVIDADES CRÍTICAS |
|
1. Definição de locais e pessoas a serem visitados 2. Aproximação do local; 3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados. |
|
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES |
|
1. Definir o setor, local ou pessoa a ser visitada;
(Esclarecimento 1) 2. Aproximar de forma segura, observando o cenário do ambiente; 3. Posicionar a viatura, conforme POP; 4. Registrar o atendimento no Centro
Integrado de Operações de
Segurança Pública – CIOSP; 5. Apresentar-se ao cidadão informando que se trata de uma visita comunitária do programa Ronda
Cidadã. (Esclarecimento item 2) 6. Conhecer o cidadão,
identificar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo de fixação no
local, seus anseios e necessidades, transparecendo confiança, demonstrando
sua vontade de ajudá-lo nos
problemas de sua comunidade; 7. Orientar o cidadão a ter um comportamento proativo (Esclarecimento item 3), não ser uma
vítima fácil (Esclarecimento item 4 e ação corretiva nº 1) e ser um fiscal da
segurança pública (Esclarecimento item 5); 8. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada,
quando o mesmo contribuir com
informações úteis à segurança pública; 9. Finalizar, deixando número do telefone móvel da viatura
daquele setor e o de emergência 190
e informar o término do atendimento ao CIOSP; 10. Consultar os antecedentes do visitado, após
o encerramento da visita
comunitária. |
|
RESULTADOS ESPERADOS |
|
1. Que a visita
comunitária estabeleça uma relação de parceria entre
a Polícia e comunidade; 2. Que o visitado se torne um agente ativo
na promoção da segurança
pública; 3. Que ocorra o fenômeno da empatia (Esclarecimento item 6) entre
os policiais e a comunidade com a qual atua; 4. Que sejam obtidos dados precisos para melhorar o serviço
policial; 5. Que o policial seja parte integrante da comunidade,
aumentando o nível de segurança
daquela região; 6. Que o policial identifique possíveis situações nas quais o
visitado possa ser classificado
como vítima fácil ou agressor da sociedade. |
|
AÇÃO CORRETIVA |
|
1 Caso o cidadão
seja identificado como vítima fácil o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo; (Sequência
das ações nº 7) 2. Caso o cidadão seja identificado como agressor da sociedade,
o policial deve adotar as medidas
policiais cabíveis para o caso constatado; 3. Caso o agressor da sociedade visitado não tiver contra si a
situação de flagrante delito ou
mandado de prisão, o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo; |
|
POSSIBILIDADES DE ERRO |
|
1. Executar visita comunitária fora do seu setor de
responsabilidade; 2. Aproximar do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com desatenção,
apatia, desrespeitando as normas de segurança; 3. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita; 4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas, na visita comunitária; 5. Priorizar estabelecimentos comerciais, em detrimento das
residências. |
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 – Setor: Consiste nas divisão de uma AISP.
Item 2 – Visita Comunitária: Consiste no ato do
policial deslocar-se a uma
residência, igreja, estabelecimento comercial
ou qualquer outro local de interesse
da segurança pública para repassar as orientações necessárias ao incremento da segurança, além de integrar-se de
maneira proativa na vida social da comunidade. Exceto às escolas, que são
visitadas pelas equipes do Ronda Cidadã Escola
Item 3 –
Comportamento Proativo do Cidadão: Atividade na qual o cidadão passa
a ser agente direto na promoção da segurança individual e coletiva, adotando um comportamento que dificulte a ação de um
agressor da sociedade.
Item 4 – Vítima Fácil: Consiste no ato do cidadão
conduzir-se ou comportar-se de maneira tal que facilite a ação do agressor da sociedade
sobre a sua integridade física e o
seu patrimônio.
Item 5 – Fiscal de
Segurança: atitude a ser desenvolvida pelo cidadão, pela qual o mesmo
assume uma conduta
fiscalizadora frente às possíveis causas de criminalidade, passando a acionar os setores competentes do poder público,
ou da sociedade civil, para solucionar estas não conformidades.
Item 6 – Empatia: Consiste na condição de poder
colocar-se no lugar do outro.
|
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ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE
ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO DE POLICIAMENTO
METROPOLITANO RONDA CIDADÃ |
VISTO EM ___/___/___ ____________ CMT DA CIA |
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VITIMAS DE
VIOLÊNCIA |
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EQUIPE: |
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VTR: |
DATA: |
HORA: |
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NOME: |
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ENDEREÇO: |
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CONTATO |
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NÚMERO DE RESIDENTES: |
PARENTESCO: |
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Situação
da vítima |
Medidas
a serem adotadas |
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( ) Estável - Sem contato
com o agressor |
( ) Nenhuma medida |
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( ) Convive com o
denunciado |
( ) Informar a DEAM para suspensão
da medida protetiva |
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( ) Recebe constantes
ameaças do denunciado |
( ) Solicitar à Vtr do
Setor uma atenção maior nas proximidades da residência |
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NOME
DO DENUNCIADO: |
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PARENTESCO: |
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RELATÓRIO
DE VISITA: |
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________________________________ Policial
Responsável Matrícula: |
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PROCEDIMENTO: |
Apoio às Vítimas de Violência |
ATIVIDADES CRÍTICAS |
|
1. Identificação da
vítima a ser visitada; 2. Aproximação do local; 3. Primeiros
contatos com o visitado. |
|
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES |
|
1. Coletar os dados referentes aos atendimentos, havido
no seu setor (Esclarecimento item 1), 2. Relacionar o nome da vítima e dados característicos do atendimento
reativo para a Visita Solidária (Esclarecimento item 2); 3. Aproximar de
forma segura, observando o cenário do ambiente; 4. Posicionar a viatura,
conforme POP; 5. Registrar o atendimento no Centro de Operações – CIOSP; 6. Apresentar-se à
vítima; 7. Solicitar da
vítima o relato sobre o fato e o atendimento policial; 8. Analisar com a
vítima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou não o acontecimento do fato delituoso (Ação corretiva nº
1); 9. Informar ao
visitado sobre as suas atribuições como parceiro na promoção de segurança pública; 10. Informar o número do celular da viatura e o telefone geral de emergência
190 ao término da visita solidária; 11.Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando
o mesmo contribuir com informações úteis à segurança pública; 12. Finalizar e
informar os dados do atendimento ao CIOSP; 13. Após o encerramento da visita solidária, consultar os antecedentes do visitado. |
|
RESULTADOS ESPERADOS |
|
1. Que ocorra o
acompanhamento dos fatos registrados no setor e a guarnição tenha pleno conhecimento do número de atendimentos ocorridos no dia anterior,
além dos dados específicos de cada atendimento; 2. Que ocorra
o fenômeno da empatia entre
os policiais e as vítimas de delinquência do seu quadrante de atuação; 3. Que sejam
obtidos dados precisos, para melhor conduta
policial, na ação específica
da visita solidária; 4. Que a guarnição
possa estabelecer contato efetivo com a comunidade
estreitando laços entre o cidadão e a Polícia; 5. Que o cidadão
sinta-se valorizado pelo serviço policial. |
|
AÇÃO CORRETIVA |
|
1. Caso a conduta da vítima tenha favorecido
o fato delituoso, orientar o cidadão
a adequar sua conduta para não ser uma vítima
fácil (Sequência das ações nº 7); 2. Caso o policial
constate erro na execução do atendimento reativo, relatar este ao escalão competente; 3. Caso a pessoa
indicada não esteja no momento da visita, realizá-la com a pessoa presente; |
|
POSSIBILIDADES DE ERRO |
|
1. Executar visita
fora do seu Setor de responsabilidade; 2. Considerar
somente às informações recebidas pelo atendimento reativo desconsiderando possíveis
variações; 3. Aproximar do
local, desconsiderando o possível grau de periculosidade
e agindo com desatenção, apatia e sem técnica; 4. Deixar de dar a
devida atenção às pessoas envolvidas; 5. Executar visita
solidária somente ao atendimento policial de
vulto desprezando os outros tipos de natureza. |
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 –Setores: Consiste na divisão da AISP em
porções menores.
Item 2 – Visita Solidária: consiste no atendimento policial à
pessoa vítima de violência.
Item 3 – Empatia: Consiste na condição de poder
colocar-se no lugar do outro.
|
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ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE
ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO DE
POLICIAMENTO METROPOLITANO RONDA CIDADÃ |
VISTO EM ___/___/___ ____________ CMT DA CIA |
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VISITAS ESCOLARES |
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DATA |
EQUIPE |
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COMANDANTE |
MOTORISTA |
PATRULHEIRO |
PATRULHEIRO |
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VISITAS |
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ORD |
CÓD |
FATO OBSERVADO |
FUNCIONÁRIO |
FUNÇÃO |
ASSINATURA |
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1 |
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2 |
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3 |
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4 |
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5 |
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6 |
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7 |
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8 |
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9 |
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10 |
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11 |
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12 |
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13 |
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14 |
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15 |
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16 |
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17 |
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18 |
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19 |
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20 |
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OBSERVAÇÕES
ADICIONAIS UTILIZAR O VERSO.
PROCEDIMENTO: |
Visita Escolar |
ATIVIDADES CRÍTICAS |
|
1. Definição das unidades de ensino a serem visitados 2. Aproximação do local; 3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados. |
|
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES |
|
1. Definir o setor, as escolas e colégios a serem visitados;
(Esclarecimento 1) 2. Aproximar de forma segura, observando o cenário do ambiente; 3. Posicionar a viatura, conforme POP; 4. Registrar o atendimento no Centro
Integrado de Operações de
Segurança Pública – CIOSP; 5. Apresentar-se à diretora da unidade de ensino informando que
se trata de uma visita escolar do
programa Ronda Cidadã. (Esclarecimento item 2) 6. Conhecer os
profissionais que exercem atividades de direção e coordenação nas unidades de
ensino, identificando dados pessoais, função que desenvolve, tempo de fixação
no local, seus anseios e necessidades, transparecendo confiança, demonstrando
vontade em contribuir para um ambiente escolar mais seguro 7. Participar das reuniões com a participação dos pais, alunos e
professores; 8. Proporcionar maior conscientização dos alunos por intermédio
de palestras ou debates coordenados pelas polícias, 7. Orientar os alunos, pais e professores a ter um comportamento
proativo (Esclarecimento item 3),
não ser uma vítima fácil (Esclarecimento item 4 e ação corretiva nº 1) e ser
um fiscal da segurança pública (Esclarecimento item 5); 8. Esclarecer aos diretores, coordenadores e professores, que
sua identidade será preservada, quando o
mesmo contribuir com informações úteis à segurança pública; 9. Finalizar, deixando número do telefone móvel da viatura
daquele setor e o de emergência 190
e informar o término do atendimento ao CIOSP; 10. Realizar patrulhamento no perímetro observando possíveis
infratores (Consumo e venda de entorpecentes, presença de adultos em atitude
suspeita, dentre outras). |
|
RESULTADOS ESPERADOS |
|
1. Que a visita
escolar estabeleça uma relação
de parceria entre
a Polícia, Escola e comunidade; 2. Que os professores,
pais e alunos se tornem agentes ativos na promoção da segurança
pública; 3. Que ocorra o fenômeno da empatia (Esclarecimento item 6) entre
os policiais e os que fazem o ambiente escolar o qual atua; 4. Que sejam obtidos dados precisos para melhorar o serviço
policial; 5. Que o policial seja parte integrante da comunidade,
aumentando o nível de segurança
daquela região; 6. Que o policial identifique possíveis situações nas quais os
pais, alunos e professores possam ser classificado como vítima fácil. |
|
AÇÃO CORRETIVA |
|
1 Caso o cidadão
seja identificado como vítima fácil o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo; (Sequência
das ações nº 7) 2. Caso seja identificado algum agressor da sociedade, o policial deve adotar as medidas
policiais cabíveis para o caso constatado; 3. Caso os agressores da sociedade estejam no ambiente escolar,
portanto não tiver contra si a situação de
flagrante delito ou mandado de prisão, o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar
o mesmo; |
|
POSSIBILIDADES DE ERRO |
|
1. Executar visita escolar fora do seu setor de
responsabilidade; 2. Priorizar uma escola ou colégio em detrimento de outras; 3 Aproximar do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com desatenção,
apatia, desrespeitando as normas de segurança; 3. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita; 4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas, nos
colégios e escolas visitadas. |
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 – Setor: Consiste nas divisão de uma
AISP.
Item 2 – Visita Escolar: Consiste no ato do
policial deslocar-se a uma unidade de
ensino (escolas, colégios e universidades) para repassar as orientações
necessárias ao incremento da
segurança, além de integrar-se de maneira proativa na vida social daquele
ambiente escolar.
Item 3 – Comportamento Proativo do Cidadão: Atividade na qual o cidadão passa
a ser agente direto na promoção da segurança individual e coletiva, adotando um comportamento que dificulte a ação de um
agressor da sociedade.
Item 4 – Vítima Fácil:
Consiste no ato do cidadão
conduzir-se ou comportar-se de maneira tal que facilite a ação do agressor da sociedade
sobre a sua integridade física e o
seu patrimônio.
Item 5 – Fiscal de Segurança: atitude a ser
desenvolvida pelo cidadão, pela qual o
mesmo assume uma conduta fiscalizadora frente às possíveis
causas de criminalidade, passando a acionar os setores competentes do poder público,
ou da sociedade civil, para solucionar estas não conformidades.
Item 6 – Empatia: Consiste na condição de
poder colocar-se no lugar do outro.
a) Ponto Base (PB)
O programa Ronda Cidadã utiliza o Cartão Programa como uma
importante ferramenta para estabelecer os Pontos Bases (PB) de cada unidade
policial nos setores ou subsetores de policiamento. Os Pontos Bases (PB), são
destinados ao estacionamento da equipe, a pé, motorizada ou de bicicleta, para
realizar procedimento operacional,
seja de visibilidade ou de relacionamento com a comunidade.
O Policial Militar no PB realizará suas atividades em permanência.
Os PB de cada Setor ou Subsetor serão aqueles pré-estabelecidos
pelos planejamentos dos comandantes das
Cia PM, em consonância às Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC.
Em caso de constatada a necessidade de alteração do PB, inclusão
ou exclusão, a proposta deverá ser previamente encaminhada com justificativa,
pelo respectivo comandante da AISP ao
comandante do CPM, para análise e aprovação.
A presença no PB
não requer postura estática, mas sim de desembarque da viatura e interação com a comunidade,
procedendo do seguinte modo:
Ao chegar a um PB, os policiais atuarão de forma preventiva, como
missão primária, e de forma repressiva, como missão secundária, devendo:
1) Posicionar a viatura
(4 ou 2 rodas) em local visível,
onde possa ver e ser visto, observando a possibilidade de abrigo
pessoal;
2) Adotar postura compatível com as características desejadas a um policial comunitário e adequada a uma boa
receptividade e interação com a comunidade;
3) Observar os padrões locais, a fim de identificar as
desconformidades;
4) Conhecer o sub setor,
estando pronto para informar e receber informações;
5) Relacionar-se com a
comunidade do respectivo sub setor, mantendo
contato estreito, principalmente com moradores antigos,
comerciantes, membros de repartições
públicas, a fim de estabelecer vínculos de mútua confiança nos referidos
locais;
6) Ter sob controle o cadastro de
delinquentes atuantes na respectiva sub
área;
7) Identificar pessoas estranhas e condutas comprometedoras da
ordem pública, violentas
ou criminais, nos locais de atuação, de forma a prevenir ou reprimir a prática de infrações e delitos; e
8) Nos casos de comprometimento da ordem pública,
adotar medidas imediatas, inclusive efetuando orientações, prisões e/ou apreensões, quando necessário, de acordo
com a lei.
b) Patrulhamento (Deslocamento Programado)
A Equipe percorrerá o seu setor de policiamento, cumprindo os PB pré-estabelecidos, observando-se o tempo
de permanência nesses locais.
O Policial Militar no deslocamento programado realizará suas
atividades em patrulhamento, podendo
em casos específicos, pela necessidade do serviço, evoluir
para permanência.
São pontos básicos e essenciais ao patrulhamento:
1) Comandamento – ver e ser visto;
2) Patrulhamento em baixa velocidade buscando a percepção do
ambiente e as interações sociais que ali ocorrem;
3) Amplitude e profundidade, patrulhando todo o setor, sem exceção
de qualquer rua.
Ao
deslocar-se de um a outro PB, a guarnição deverá:
1) Deslocar-se com velocidade de patrulhamento, isto é, no máximo
40 km/h;
2) Manter-se rigorosamente em atitude expectante, observando todo
movimento ao seu redor;
3) Executar policiamento prioritariamente preventivo, pró- ativo;
4) Identificar pessoas estranhas e condutas comprometedoras da
ordem pública, violentas
ou criminais, nos locais de atuação, de forma a prevenir ou reprimir a prática de infrações e delitos;
5) Nos casos de comprometimento da ordem pública,
adotar medidas imediatas, inclusive efetuando orientações, prisões e/ou apreensões, quando necessário, de acordo
com a lei;
6) Reprimir práticas delituosas, principalmente o porte de armas
de fogo e branca, e uso de
entorpecentes;
7) Adotar medidas repressivas imediatas diante da iminência de comprometimento da ordem pública;
8) Identificar os vendedores ambulantes que tenham pontos de venda nas imediações das escolas, sendo tal medida preventiva, para coibir o comércio de produtos
ilegais e a venda proibida a menores; e
9) Auxiliar nas campanhas
e programas de prevenção ao uso e tráfico de drogas e desarmamento, solicitando palestras e
outras formas de conscientização comunitária, dentro das especificações didáticas e
limitações metodológicas estabelecidas pelas
coordenações responsáveis.
c) Ronda Cidadã Escolar
Durante o cumprimento do Cartão Programa nos setores, a Equipe
cumprirá os procedimentos previstos para o Ronda Cidadã Escolar.
Na Ronda Cidadã Escolar
a Equipe, além de adotar
os procedimentos previstos para o
posicionamento e relacionamento no PB, deverá:
1) Manter contato estreito com a direção das escolas da rede
pública estadual, municipal e particular, no sentido de
estabelecer vínculos de trabalho e proteção nos referidos locais;
2) Identificar pessoas estranhas e condutas comprometedoras da
ordem pública, violentas ou delituosas nos estabelecimentos
de ensino, para prevenir e reprimir delitos;
3) Efetuar prisões / apreensões, quando necessário, nos casos
previstos em lei;
4) Coibir a prática de atos ofensivos à moral e aos bons costumes;
5) Reprimir práticas delituosas, principalmente o porte de armas
de fogo e branca, e uso de
entorpecentes;
6) Adotar medidas repressivas imediatas diante da iminência de comprometimento da ordem pública;
7) Identificar os vendedores ambulantes que tenham pontos de venda nas imediações das escolas, sendo tal medida preventiva, para coibir o comércio de produtos
ilegais e a venda proibida a menores; e
8) Auxiliar nas campanhas
e programas de prevenção ao uso e tráfico de drogas e desarmamento, solicitando palestras e
outras formas de conscientização comunitária, dentro das especificações didáticas e
limitações metodológicas estabelecidas pelas
coordenações responsáveis.
d) Visitas
Comunitárias
As equipes do Ronda Cidadã de Visitas Comunitárias deverão
realizar, no mínimo, cinco visitas comunitárias por turno de serviço. Para
isso, o comandante do PPP deve cobrar do policial informações através destas
visitas.
Recomenda-se que estas cinco visitas sejam direcionadas em
conformidade às Zonas Quentes de Criminalidade - ZQC, contudo, deve-se
incentivar que o policial elabore mais visitas além das cinco previstas.
As Visitas Comunitárias deverão ocorrer entre um e outro
deslocamento para os Pontos Base (PB), previsto no Cartão Programa.
e) Modelo de cartão
programa
|
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO DE POLICIAMENTO METROPOLITANO RONDA CIDADÃ |
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CARTÃO PROGRAMA PARA O PATRULHAMENTO SETORIAL |
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SETOR: |
PROCESSO: |
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PERÍODO: |
HORÁRIO: |
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ÁREA DE ATUAÇÃO: |
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HORA |
ATIVIDADE |
LOCAL DE ATUAÇÃO |
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OBSERVAÇÕES |
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_________________________ Cmt
do CPM CIENTE: ______________________ Comandante
da CIA PM |
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É importante ressaltar que durante o cumprimento do cartão
programa a equipe poderá atender ocorrências, informando-as prontamente ao
CIOSP.
1
BAIRROS QUE COMPÕEM AS ÁREAS INTEGRADAS DE SEGURANÇA PÚBLICA EM NATAL/RN E
PARNAMIRIM/RN.
1.1 NATAL - REGIÃO
ADMINISTRATIVA NORTE – 4º BPM
AISP |
BAIRROS |
AISP 06 |
Lagoa Azul |
AISP 09 |
Nossa Senhora da Apresentação |
AISP 12 |
Igapó, Potengi, Salinas |
AISP 13 |
Pajuçara, Redinha |
1.2 NATAL - REGIÃO ADMINISTRATIVA LESTE – 1º BPM
AISP |
BAIRROS |
AISP 01 |
Tirol, Barro Vermelho, Lagoa Seca |
AISP 02 |
Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Ribeira, Cidade Alta |
AISP 03 |
Alecrim |
AISP 04 |
Petrópolis, Areia Preta, Mãe Luiza |
1.3 NATAL - REGIÃO ADMINISTRATIVA SUL – 5º BPM
AISP |
BAIRROS |
AISP 05 |
Candelária, Lagoa Nova, Nova Descoberta |
AISP 10 |
Neópolis, Capim Macio |
AISP 15 |
Ponta Negra |
1.4 NATAL - REGIÃO ADMINISTRATIVA OESTE – 9º BPM
AISP |
BAIRROS |
AISP 07 |
Nordeste, Quintas, Bom Pastor |
AISP 08 |
Dix Sept Rosado, Nazaré, Cidade da Esperança, Cidade Nova |
AISP 11 |
Guarapes, Planalto, Pitimbu |
AISP 14 |
Felipe Camarão |
1.5 PARNAMIRIM – 3º BPM
AISP |
BAIRROS |
AISP 16 |
2º DP – BR 101 LESTE |
AISP 17 |
1º DP – BR 101 OESTE |
A setorização corresponde às divisões das Áreas Integradas em porções menores a
fim de garantir a eficácia no patrulhamento, bem como a diminuição de tempo
resposta.
1 SETORIZAÇÃO AISP 1
Setor Alfa: limita-se com Av. Bernardo Vieira,
Rua Jaguarari, Av. Alexandrino de
Alencar, Rua Olinto Meira, Rua Segundo Wanderley, Rua Alberto Maranhão, Rua
Jener de Andrade, Av. Prudente de Morais, Rua Joaquim Fagundes, Av. Hermes da
Fonseca, Av. Alexandrino de Alencar, contornando as margens da área de
preservação pela Rua da Torre, Rua Pio
Cavalcante e Rua Dr. Vicente Farache.
Área: 2,55 km².
Setor Bravo: limita-se com Rua Joaquim Fagundes,
Av. Prudente de Morais, Rua Alberto Maranhão, Rua Olinto Meira, Av. Gov.
Juvenal Lamartine, Rua José de Alencar, Av. Deodoro da Fonseca, Rua Mossoró,
Av. Hermes da Fonseca, Rua Mipibu, segue as margem da área de preservação pela
Rua Maria Auxiliadora, Pç. Mal. Deodoro, Rua CAP Abdon Nunes, Rua Ver. João
Alves da Silva Filho, complexo de Ensino Noilde Ramalho (ED, HC e UNI-RN),
margens da área de preservação e alto das torres de Teletransmissão, Rua Ângelo
Varela, Rua Henrir Koster e Rua Gen. Sampaio e Av. Hermes da Fonseca.
Área: 1,98 km².
1.2
SETORIZAÇÃO AISP 2
Setor Alfa: Limita-se com as margem do canal do
Baldo, AV. Gov. Juvenal Lamartine,
Viaduto do Baldo, com o eixo do canal até o Rio Potengi, margem do Rio Potengi, Praça Eng. José
Gonçalves, Rua São João de Deus, Rua Ferreira Itajubá, Rua Belo Horizonte, Rua
Miramar, Rua Gen. Gustavo Cordeiro de Farias, Av. Deodoro da Fonseca e Rua José
de Alencar.
Área : de 1,90 km²
Setor Bravo: Limita-se com a Ponta do Morcego,
Ladeira do Sol, Av. Pres. Getúlio Vargas, Av. Nilo Peçanha, Rua Gen. Gustavo
Cordeiro de Farias, Rua Miramar, Rua Belo Horizonte, Rua Ferreira Itajubá, Rua
São João de Deus, Praça Eng. José Gonçalves, Margem do Rio Potengi até a
Fortaleza dos Reis Magos, Orla Marítima, da Fortaleza dos Reis Magos até a
Ponta do Morcego.
Área : 2,45 km²
1.3 SETORIZAÇÃO AISP 3
Setor Alfa:, limita-se com Av. Bernardo
Vieira, Av. Cel. Estevam, Rua Cel. José Bernardo, Rua
Olinto Meira, Av. Almirante Alexandrino de Alencar e Av. Jaguarari.
Área: 1,60 km²
Setor Bravo: Limita-se com Av. Cel. Estevam, Rua
Cel. José Bernardo, Av. Bernardo Vieira, Rua Cônego Monte, Rua Sátiro Dias, Rua
Vereador José Pinto e depois seguindo eixo até o Rio Potengi, Margem do Rio
Potengi e Viaduto do Baldo.
Área: 1,53 km²
1.4 SETORIZAÇÃO AISP 4
Setor Alfa: Limita-se com Rua João XXIII,
rotatória da 4ª DP, Av. Gov. Silvio Pedroza, sobe pela Rua Maj. Afonso
Magalhães, entra na Tv. Pedro Batista, faz o “S” na Rua Tuiuti, Rua Des.
Benício Filho e retorna para Mãe Luíza pela Rua Trairi e Rua João XXIII.
Área : 0,67 km²
Setor Bravo: Limita-se com Rua João XXIII,
Travessas João XXIII (sentido área verde), Barro Duro, rotatória da 4ª DP, Rua
Trairi até a Av. Hermes da Fonseca, retorno na Rua Potengi, Av. Afonso Pena até
a Rua Mossoró, entrando ao lado da Escola Maria Auxiliadora na Rua Mipibú, Rua
Dr. Renato Dantas e retorna para Mãe Luíza pela Rua Trairi e Rua João XXIII.
Área: 0,31 Km²
Setor Charlie: Limita-se
com Av. Deodoro da Fonseca, Rua Mossoró, Av. Hermes da Fonseca, Rua Mipibú (ao
lado da Escola Maria Auxiliadora), Rua Dr. Renato Dantas, Rua Trairi, Rua Des.
Benício Filho, faz o “S” na Rua Tuiuti, Tv. Pedro Batista, Rua Maj. Afonso
Magalhães, retorna pela Av. Gov. Silvio Pedroza, Rotatória do Chaplin, Ladeira
do Sol, Av. Pres. Getúlio Vargas, Av. Nilo Peçanha e Rua Gen. Gustavo Cordeiro
de Faria.
Área: 0,94 km²
1.5 SETORIZAÇÃO AISP 5
Setor Alfa: Limita-se com Av. Prudente de
Morais, Rua Bento Gonçalves, Rua Ataulfo Alves, Av. Senador Salgado
Filho, Br101, Av. Dão Silveira, Av. Antoine de Saint’Exupéry, Av. Prefeito Omar
O’Grady, Rua Dr. José Tavares da Silva, Rua Alfredo Pegado Cortez e Rua Governador
Tarcísio de Vasconcelos Maia.
Área : 3,14 km²
Setor Bravo: Limita-se com Rua Raimundo Chaves,
BR 101, Av. Senador Salgado Filho, Rua Ataúlfo Alves, Rua Bento Gonçalves, Av.
Prudente de Morais, Av. Prefeito Omar O’Grady, Rua Novo Cruzeiro e Rua dos
Potiguares.
Área: 4,71 km²
Setor Charlie: Limita-se com Av. Cap. Mor Gouvêia,
Av. Prudente de Morais, Av. Lima e Silva, Av. Senador Salgado Filho, Anel
Viário do Campus Universitário – UFRN, Av. Passeio dos Girassóis, Rua dos
Gerânios, Av. Senador Salgado Filho, Rua Raimundo Chaves e Rua dos Potiguares.
Área: 2,87 km²
Setor Delta: Limita-se com Av. Amintas Barros,
Rua Themístocles Duarte, Rua Cel. Auris Coelho, Rua Djalma Maranhão, Anel
Viário do Campus Universitário – UFRN, Av. Senador Salgado Filho, Av. Lima e
Silva, Av. Prudente de Morais, av. Capitão Mor Gouveia e Rua dos Potiguares.
Área: 2,88 km²
Setor Eco: Limita-se com Av. Bernardo Vieira, Tv. Dr. Vicente Farache, Rua
Theodorico Guilherme, Alameda das Dudas, Av. Antonio Basílio, Av. Brg. Gomes
Ribeiro, margem da área verde até o cemitério, Av. Amintas Barros e Rua dos
Potiguares.
Área: 2,85 km²
1.6 SETORIZAÇÃO AISP 6
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Votuporanga, Rua Araçatuba, Rua Serra Negra, Rua Ilha do Marajó, Av.
Cidade Praia, Av. Dos Caboclinhos, Av. Guararapes, cruza a Rua Iguape e Av.
Tocantinia.
Área : 2,47 km²
Setor Bravo: Limita-se
com Av. dos Caboclinhos, Rua Santa Matilde, entra na BR 101 (Rod Gov. Mario
Covas), acesso a Estrada carroçal, Rua Cecílio do Nascimento, Acesso Carroçal,
Rua 3 Lagos, Rua Apostolo Simão e Rua Norte da Colina.
Área: 1,95 km²
Setor Charlie: Limita-se
com Rua Apóstolo Simão, Rua 3 Lagoas, Estrada Carroçal, Rua Cecílio do
Nascimento, Estrada Carroçal, rotatória, BR 101 (Rodovia Gov. Mário covas), Av.
Moema Tinoco da Cunha Lima, R. Rio das Flores, Rua São Mateus, Estrada
Carroçal, até encontrar a Avenida Guararapes e Rua Norte da Colina.
Área: 4,06 km²
Setor Delta: Limita-se
com Av. Guararapes, Rua Iguapé, Estrada Carroçal, Rua São Mateus, Rua Rio das
Flores, Av. Moema Tinoco da Cunha Lima, BR101 (Rod. Gov. Mário Covas), Córrego
do Rio, Estrada de Genipabu e Av. Tocantinia.
Área: 3,17 km²
1.7 SETORIZAÇÃO AISP 7
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Bernardo Vieira, Av. Industrial João Francisco Mota, Rua Dr. Mário
Negócio, Av. Felizardo Firmino Moura, Rodovia Governador Mário Covas, Rua Rio
Potengi, Travessa que pega até a margem do Rio, Rio Potengi até a Rua Vereador
Pereira Pinto, Rua Sátiro Dias, Rua Cônego Monte e Rua Sampaio Correia.
Área : 1,80 km²
Setor Bravo: Limita-se
com Rio Potengi, Rua Assis Brasil, Av. Industrial João Francisco da Mota, Rua
Dr. Mário Negócio, Av. Bernardo Vieira, Rua Sampaio Correia, Av. Antônio
Basílio, Rua dos Paiatis, Travessa Santa Helena, Rua Rio das Lavadeiras, Rua
Industrial Francisco Mota Novamente e Entra Por Cima do Quarteirão de Casas e
segue até a Margem do Rio Potengi.
Área: 2,56 km²
Setor Charlie: Limita-se
com Av. Cap. Mor Gouveia, segue até a Margem do Rio pegando o Rio Potengi,
seguindo por cima do quarteirão de casas até a Rua PercIval Caldas, Av.
Industrial João Francisco de Mota, BR 226, Rua Rio das Lavadeiras, Travessa
Santa Helena, Rua dos Paiatis, Av. Antônio Basílio, Rua Bom Pastor e Rua Oeste.
Área: 3,28 km²
1.8 SETORIZAÇÃO AISP 8
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Bernardo Vieira, Rua Presidente Gonçalves, Rua dos Potiguares, Av.
Amintas Barros, Rua Sampaio Correia e Rua Oeste.
Área : 1,08 km²
Setor Bravo: Limita-se
com Av. Amintas Barros, Rua dos Potiguares, Av. Capitão Mor Gouveia e Rua
Oeste.
Área: 1,41 km²
Setor Charlie: Limita-se com Av. Capitão Mor Gouveia, Acesso ao
Condomínio que dá acesso a uma Rua Carroçal pegando a Rua Raimundo Chaves, Rua
dos Potiguares, Rua Manoel de Castro, Rua Adolfo Gordo, Av. Piauí, Av. Rio Grande
do Norte, área de dunas, Rua Santa Cecília, Av. Perimetral Sul e a Rua Oeste.
Área: 1,78 km²
Setor Delta: Limita-se com Rua Eng. João Hélio Alves Rocha, Rua
Oeste, Cruzando a Rua São Marcos, Av. Perimetral Sul, Rua Santa Célia, seguindo
pelas dunas até cruzar a Av. Solange Nunes do Nascimento, Av. Rio Grande do
Norte, Av. Piauí, Rua Adolfo Gordo, Rua Manoel de Castro, Entrando no
Quarteirão de Casas cruzando a Travessa dos Potiguares, Rua dos Potiguares, Rua
Francisco Varela e Entra no Quarteirão e Cruza pelas Dunas cruzando a trilha do
Parque da Cidade entrando pela Área de Mata das Dunas cruzando a Rua Deputado
Marcílio Furtado entrando novamente na Área de Mata das Dunas cruzando a Av.
Abreu e Lima e a Rua Eng. João Hélio Alves Rocha.
Área: 2,53 km²
1.9 SETORIZAÇÃO AISP 9
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Bacharel Tomaz Landim, Rua. Ponte Nova, Travessa Acaraú, Rua
Samaritana, Rua Recanto Verde, Rua Pirilampos, Rua Santa Felicidade, Av. dos
Expedicionários, Rua Jardim Esperança, Av. Pedro Álvares Cabral, Av. das
Seringueiras, Rodovia Governador Mário Covas
Área : 1,61 km²
Setor Bravo: Limita-se
com Av. das Fronteiras, Av. Maranguape, Rua São Francisco, Av. Pedro Álvares
Cabral, Rua Jardim Esperança, Av. dos Expedicionários, Rua Rio dos Sinos, Rua
Santa Felicidade, Rua Pirilampos, Rua Recanto Verde, Rua Samaritana, Travessa
Acaraú, Rua Ponte Nova, Av. Santarém, Rua Irmão Vitória.
Área: 1,16 km²
Setor Charlie: Limita-se
com Av. Das Fronteiras, Rua Serra Negra, Av. Cidade Praia, Rua Portal Das Dunas,
Rua Do Jambo, Rua Abimael Florêncio Bernardo, Rua Monte Sinai, Rua José Torres,
Rua Elias Fernandes, Av. Das Seringueiras, Rua São Francisco, Av. Maranguape.
Área: 1,80 km²
Setor Delta: Limita-se
com Av. Cidade Praia, Rua Couto Magalhães, Av. Governador Mario Covas, Av. Das
Seringueiras, Rua Joana Elisa Fernandes, Rua José Torres, Rua Abimael Florêncio
Bernardo, Rua Do Jambo, Rua Sampaio Correia.
Área: 1,86 km²
Setor Eco: Limita-se
com Rua Couto Magalhães, Rua Santa Matilde, Av. Industrial, Av. Maranguape, Av.
Governador Mário Covas.
Área: 2,14 km²
Setor Fox: Limita-se com Rua Santa Clara, Av.
Maranguape, Av. Industrial, Rua Francisco Antonio De Sá, Rodovia Governador
Mario Covas.
Área:
1,82 km²
1.10 SETORIZAÇÃO AISP 10
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Ayrton Senna, Av. Poço de Caldas, Av. São Miguel dos Caribes, Av. São
João Del Rey, Rua Teófilo Otoni, Av. Ouro Preto, Rua Virginópolis, Rua Maestro
Tomás Jobim, BR101 (Rod Gov. Mario Covas) e Av. dos Pinheirais.
Área : 2,46 km²
Setor Bravo: Limita-se
com Av. Praia de Genipabu, Área de Reserva Ambiental, Rua Alterosa, Rua
Deputado Manoel Avelino Sobrinho, Rua Caparaó, Av. Ayrton Senna, Rua Dr.
Orlando de Azevedo, e Av. Eng. Roberto Freire.
Área: 2,77 km²
Setor Charlie: Limita-se
com Rua Dr. Orlando de Azevedo, Av. Ayrton Senna, Av. dos Pinheirais, BR101,
Av. Senador Salgado Filho até altura do túnel do Campus UFRN, Rua dos Gerânios,
Av. Passeio dos Girassóis, Anel Viário da UFRN e Av. Dr. Sólon de Miranda
Galvão.
Área: 2,37 km²
1.11.SETORIZAÇÃO AISP 11
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Pref . Omar O’Grady, Av. Antoine de Saint’ Exupéry, BR 304, Av. Caiapós
(cobrindo até as margem do rio Pitimbú) até a Av. Pref. Omar O’Grady.
Área 4,17 km²
Setor Bravo:
Limita-se com Av. Pref . Omar O’Grady, Av. Caiapós (cobrindo até as margem do
rio Pitimbú), Rua Dr. Francisco de Sá, Rua Cafarnaum, R. Santo Onofre, R. Dr.
Francisco de Sá, Av. Abreu Lima, R. DR. Francisco de Almeida, R. Dep. Marcílio
Furtado, R. Uva, R. Novo Cruzeiro até Av. Pref . Omar O’Grady
Área: 3,23 km²
Setor Charlie: Limita-se
com Av. João Hélio, Av. Miramangue, R. Paracati, R. Antonio Freire
Lemos, R. Dr. Francisco de Sá, R. Santo Onofre, Rua Cafarnaum, Francisco de Sá,
Rua Tiago Queiroz até a Av. João Hélio.
Área: 3,30 km²
Setor Delta: Limita-se
com Av. Eng. João Hélio Alves da Rocha, R. Tiago Queiroz, BR 226, R. Peixe Boi,
R. Eng. José Dantas, Tv. Santa Isabel, Av. Eng. João Hélio Alves da Rocha, R.
Mirante das Dunas, R. Antonio Freire de Lemos, R. Paracati e Rua Miramangue.
Área: 11,8 km² - 1,84 km² = 9,96 km²
Área de Interseção do Setor Delta da
AISP 11 com a AISP 14:
R. Indomar, R. Prof. Coutinho, R. Prof. Antonio Trigueiro, R. São Vicente, R.
Padre Cícero, Av. Eng. João Hélio, a Av. Eng. João Hélio, Travessa Santa
Isabel, Eng. José Dantas, R. Peixe Boi até a BR 226.
Área: 1,84 km²
1.12.SETORIZAÇÃO AISP 12
Setor Alfa: Limita-se
com Rua Prof. Paulo Nobre, entra pela Área de Mata Verde das Dunas até sair na
Rodovia Governador Mário Covas, Av. Bacharel Tomaz Landim, Av. Dr. João
Medeiros Filho, Estrada da Redinha..
Área : 7,92 km²
Setor Bravo: Limita-se
com Rua Irmã Vitória, Av. Acarai, Rua Prof. Paulo Nobre, Av. Dr. João Medeiros
Filho, Estrada da Redinha, Viaduto de Igapó, Rodovia Governador Mário Covas e
Rua Ponte Nova.
Área: 1,81 km²
Setor Charlie: Av.
Limita-se com Maranguape, Av. Dr. João Medeiros Filho, Estrada da Redinha, 1ª
Travessa Siqueira Campos, cruzando a Rua Siqueira Campos até a Área de Mata
Verde seguindo até a Rua Prof. Paulo Nobre, Estrada da Redinha e Av. Acarai até
a Av. das Fronteiras.
Área: 1,52 km²
Setor Delta: Limita-se
com Av. Sr. do Bonfim, Cruzando a Av. Dr. João Medeiros e Estrada da Redinha
seguindo até a Área de Mata Verde cruzando a Rua Siqueira Campos até a Av. Dr.
João Medeiros Filho, Av. Maranguape, Av. das Fronteiras, Av. Rio Doce e Av.
Serra Negra.
Área: 1,97 km²
Setor Eco: Limita-se
com Av. Itapetinga, Av. Dr. João Medeiros Filho entrando na Rua Cel. Borges,
Av. Cajazeiras seguindo pelo quarteirão cruzando a Rua Maçaranduba até a Área
de Mata Verde, Av. Sr. do Bonfim, Av. Rio Doce, Rua Araçatuba, Av. Votuporanga,
Rua dos Lírios e Av. Rio Doce novamente.
Área: 2,91 km²
Setor Fox: Limita-se com Av. Governador Antonio
de Melo e Souza segue até a Área de Mata Verde, cruzando a Rua Maçaranduba, Rua
Pitombeira, Rua Cel. Borges, Av. Dr. João Medeiros Filho, Av. Itapetinga, Av.
Rio Doce cruzando o quarteirão até a Av. Votuporanga.
Área: 2,39 km²
1.13.SETORIZAÇÃO AISP 13
Setor Alfa: Limita-se
com Av. Dr. João Medeiros Filho, Estrada da Redinha, Segue até a Área de Mata
Verde, Av. Governador Antônio de Melo e Souza..
Área : 2,88 km².
Setor Bravo: Limita-se
com Av. Dr. João Medeiros Filho, Estrada da Redinha, Rua Rio Doce seguindo até
a Área de Mata Verde e Dunas e depois saindo na Rua Beberibe, Rua Baependi, Rua
da Orla, Rua Francisco Ivo até entrar na orla marítima novamente entrando na
Área de Mata Verde.
Área: 4,81 km²
Setor Charlie: Limita-se com Rua Castelo Branco, Rua São João, Rua Dr. Pedro
Lopes Cardoso, Av. Barragem Armando Ribeiro, Rua Açude do Gavião, Av. Açude
Santa Rita de Cássia, Av. Moema Tinoco da Cunha Lima, Área de Mata Verde até a
Rua Rio Doce, Estrada da Redinha, Av. Dr. João Medeiros Filho e Av. Governador
Antônio de Melo e Souza.
Área: 2,84 km²
Setor Delta: Limita-se
com Rua San Marino, Av. Mar do Leste, Av. Mediterrâneo, Av. Moema Tinoco da
Cunha Lima, Estrada de Genipabu, Área de Mata Verde saindo por baixo da Av.
Moema Tinoco da Cunha Lima, Av. Açude Santa Rita de Cássia, Rua Açude do
Gavião, Av. Barragem Armando Ribeiro, Rua Dr. Pedro Lopes Cardoso, Rua Santo
Cristo, Rua São João, Rua Castelo Branco, Av. Governador Antônio de Melo e
Souza.
Área: 1,91 km²
Setor Eco: Limita-se
com Av. da Integração, Rua Salomé, Rua dos Imigrantes, Av. Moema Tinoco da
Cunha Lima, Av. Mar Mediterrâneo, Av. Mar do Leste, Rua San Marino e Av.
Governador Antônio Melo e Souza
Área: 1,56 km²
Setor Fox: A Limita-se com Av. Tocantínia, Av.
Moema Tinoco da Cunha Lima, Rua dos Imigrantes, Rua Salomé, Av. da Integração,
Av. Governador Antônio Melo e Souza Rua Rio Doce.
Área: 1,27 km²
1.14.SETORIZAÇÃO AISP 14
Setor Alfa: Limita-se
com R. Maristela Alves, R. N.S do Livramento, Av. Industrial João Francisco da
Mota até a Av. Cap. Mor Gouveia seguindo as margens do Rio Potengi até a Rua
Peixe Boi, Rua da Igreja interligando a Área de Mata Verde com a Rua Joaquim de
Castro.
Área : 2,89 km²
Setor Bravo: Limita-se
com R. Engenheiro José Dantas, Travessa Santa Isabel, Rua Engenheiro João Hélio
Alves Rocha, Rua N. Sra. do Livramento, Av. N.S. Rosário, Rua Santa Maria
Madalena, Av. NS do Livramento, Av. N.S. Rosário, Rua Maristela Alves.
Área: 2,03 km²
Setor Charlie: Limita-se com Rua Oeste, Av. Cap. Mor Gouveia, Av. Industrial João
Francisco da Mota, Rua da Tamarindeira e Rua Nossa Senhora do Livramento, Av.
Nossa Senhora do Rosário, Rua Santa Maria Madalena e Av. Nossa Senhora do
Rosário novamente.
Área: 1,46 km²
1.15.SETORIZAÇÃO AISP 15
Setor Alfa: Limita-se
com Rua Poços de Caldas, Av. Ayrton Senna, Rua Caparaó, Rua Deputado Manoel
Avelino Sabino, Rua Alterosa, Av. Praia de Genipabu, Av. Eng.º Roberto
Freire, Av. Sen. Dinarte Mariz, Orla –
Rua Claudio Gomes Teixeira, Av. Praia de Pirangi, Área de Mata.
Área : 5,75 km² - Àrea Verde= 3,89
km²
Setor Bravo: Limita-se
com Av. Praia de Pirangi, Área de mata e Orla – até a Av. Erivam França, Rua
Cláudio Gomes Teixeira.
Área: 7,79 km² -
Área Verde = 2,37 km²
1.16.SETORIZAÇÃO AISP 16
Setor Alfa: Limitando-se
com BR 101, Riacho que limita Parnamirim até Pium, Praias de Cotovelo e Pirangi
do Norte, Rota do Sol, Estrada de Pium, até as proximidades do Condomínio
Jardins Amsterdã, até as proximidades de Cajupiranga.
Área : 13,5 km²
Setor Bravo: Limitando-se
com Av. Maria Lacerda Montenegro, Coopahab, Liberdade e Parque das Árvores,
Bairro de Cajupiranga, se estendendo até o limite da cidade.
Área: 22,9 km²
Setor Charlie: Limitando-se
com Bairro do Jardim Planalto, Boa Esperança, Centro de Parnamirim, Parque de
Exposição Leste (BR 101), Emaús Leste (BR101) e Imediações Leste da BR101 até a
Av. Maria Lacerda Montenegro.
Área: 8,72 km²
Setor Delta: Limitando-se
com Parque do Jiqui, Centro Comercial e Residencial da Av. Maria Lacerda
Montenegro e Imediações.
Área: 7,44 km²
1.17.SETORIZAÇÃO AISP 17
Setor Alfa: Limitando-se
com Emaús Oeste (BR101) Prolongamento da Prudente de Morais até o Conjunto
Cidade Satélite, Conjunto Parque das Orquídeas, Parque Industrial, Margens da
BR 304 até o limite com a Cidade de Macaíba.
Área : 18,5 km²
Setor Bravo: Limitando-se
com Parque de Exposições Oeste (BR101), Vida Nova, Jockey Clube, Monte Castelo
e Santos Reis.
Área: 9,06 km²
Setor Charlie: Limitando-se
com Passagem de Areia, Bela Parnamirim e Santa Tereza.
Área: 9,59 km²
Setor Delta: Limitando-se
com Cohabinal, Rosa dos Ventos, Vale do Sol e Nova Esperança, até a placa que
limita Parnamirim.
Área:
11,8 km²
A implementação do programa Ronda
Cidadã não é tarefa simples e dificilmente haverá unanimidade em torno do
projeto.
Mas os moradores do Estado do Rio
Grande do Norte não podem mais adiar o seu encontro com uma Polícia mais justa,
inteligente e que promova o desenvolvimento social.
As diretrizes ora apresentadas
necessitam de um alto grau de compromisso de todos que fazem as polícias Civil
e Militar, Comando Geral da PMRN, Delegacia Geral da PC, sobretudo dos Grandes
Comandos da PMRN e Diretorias da PC para que tenhamos resultados eficazes.
Em que pese o desafio, estamos
diante de uma oportunidade ímpar de enfrentá-lo com sucesso.
[1] Eck, Rosenbaum. Como reconhecer um bom policiamento: problemas e temas. (Série Polícia e Sociedade. vol. 4)
[2] Chinchilla M, Laura. Policia de Orientacion Comunitaria – Una Adecuada Alianza entre Policia Y Comunidad para Revertir la Inseguridad. Chile, 1999
[3] Sir Robert Peel. 1º Primeiro Ministro Inglês. Fundador da Polícia Londrina em 1829
[4] BONDARUK e SOUZA,2003.
[5] UNISUL. Teoria de Polícia Comunitária. Curso de Especialização em Polícia Comunitária. Florianópolis: Unisul, 2010